E a Misericórdia, quem a louvará?
Cantarei o Amor Maior,
Seu atributo imensurável...
A que se lhe poderá comparar?...
Que grandeza poderá lhe ser proporcional?
Que se poderá dizer dessa bondade sem igual?
Apenas dizer-se: Misericórdia Divina.
Misericórdia de nós,
Misericórdia deste mundo,
Da pobre humanidade.
Glorifica-se o alheio.
Enaltece-se o efêmero.
Aplaude-se o caduco.
E a Misericórdia, quem a louvará?
Dá-se largas ao perecível.
Aplaude-se o profano, o pecado e o pecador...
E a Misericórdia, quem a louvará?
Para tudo se tem tempo,
Com ânsia serve-se o mundo e suas concupiscências.
Morre-se e mata-se, por nada ou quase nada...
E a Misericórdia, quem louvará?
Treva e trevas cobrem a Terra,
Até quem ostenta as lanternas vê-se em trevas.
Vagam pelo mundo o profano e o profeta,
Discursam, argumentam, disputam, porfiam...
E a Misericórdia, quem a louvará?
Dançam, brincam, brigam, ficam e “ficam”...
E o tempo passa... E ninguém vê...
A voragem já sopra... Silenciosa e astuta...
A muitos engole, em meio às interjeições...
“Huhu, huhu,...” “Ah...”
E a misericórdia, quem a Louvará?
Diácono Marcos Suzin, 03-2021.
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