Prezados amigos, volto a escrever depois de algum tempo. Algumas vezes, ficamos tão absorvidos pelas atividades do cotidiano que sequer conseguimos lembrar que também somos espírito, e que precisamos nutrir nossa alma.
Nosso corpo, quando está com fome, tem uma linguagem toda especial para demonstrar isso. Nosso espírito, que também tem fome, tem uma forma diferente de manifestar suas carências, e isso precisamos compreender para não nos nutrirmos com os alimentos errados.
Mas eu queria falar do amor de Deus. Todos sabemos que Deus é amor, que amou tanto o mundo a ponto de dar seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a Vida Eterna.
Ocorre que, quando estamos enfrentando uma situação difícil, uma doença, um problema mais grave, nós pensamos que Deus nos abandonou, que Ele está distante e não ouve as nossas preces. Isso é um grande equívoco.
Em primeiro lugar, observemos o seguinte. Jesus, em determinado momento, reuniu os seus apóstolos e disse: “Assim como o Pai me amou eu também vos amo”, e os enviou pelo mundo afora, para pregarem o Evangelho a toda a criatura. Porém, é preciso observar que Jesus não enviou seus apóstolos para a folga e a diversão, mas para enfrentar grandes tribulações, pela honra do nome santo de Jesus. Sim, os apóstolos sofreram muito, apenas João evangelista não foi assassinado. Todos foram perseguidos, presos, açoitados, humilhados. Enfim, sofreram muito.
Você percebeu? O Pai amou o Filho, e exigiu dEle que se submetesse em total obediência à vontade paterna, no que foi atendido. Jesus, então, fez-se obediente até à morte, e morte de cruz.
Isso significa que o amor do Pai permitiu que o filho sofresse muito, mas, com isso, amealhando méritos para a Eternidade.
Em segundo lugar, observamos a vida dos santos, pergunta-se. Qual deles não sofreu? Qual deles não foi perseguido? Qual deles não foi duramente tentado?
Assim, é preciso compreender que Deus tem uma estranha forma de amar, permitindo que seus escolhidos passem pela porta estreita do sofrimento e dos rigores da vida. Entretanto, por ser o Amor e a própria Misericórdia, Deus faz o que é melhor para cada um de seus filhos, ainda que isso provoque sofrimento momentâneo. Um pai educando seu filho não é a mesma coisa? Não chora o filho quando é repreendido ou educado? Mas é para o seu próprio bem.
Saiba, como já disse, que Deus é o Amor e a própria Misericórdia, não sendo possível que Ele provoque qualquer dano à alma. Na verdade, se Ele permite o sofrimento, sustém a alma com uma graça muito maior. Assim, glorificamos a Deus com nossos combates do dia a dia.
A comprovação de que uma obra é de Cristo são as tribulações e adversidades que acometem os seus executores. Deus age assim para autenticar a obra, bem como para aumentar os méritos de seus servos.
Portanto, nunca desanime com os problemas enfrentados no trabalho, na família, na Igreja, nos grupo de oração. Creia e Deus e confie tudo à Divina Misericórdia, porque todos os sofrimentos desta vida não têm comparação com a glória que nos é reservada em Cristo Jesus Nosso Senhor.
A Paz de Cristo e o Amor de Maria.
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