quinta-feira, 25 de outubro de 2018

FREI GALVÃO - O Primeiro Santo Nascido no Brasil. Parte I - O Reconhecimento Oficial do Vaticano.



Palavras do Papa Bento XVI quando da Canonização de Frei Galvão


Em honra da Santíssima Trindade, para exaltação da fé católica e o crescimento da vida cristã, pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e nossa, depois de ter refletido longamente, invocado o auxílio divino por muitas vezes e ouvido o parecer de muitos de nossos irmãos no Episcopado, declaramos e definimos como Santo o beato Antônio de Sant’Anna Galvão, e o inscrevemos na Lista dos Santos, e estabelecemos que, em toda a Igreja, ele seja devotadamente honrado entre os Santos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Frei Galvão foi inscrito na glória dos Santos como SANTO ANTÔNIO DE SANT’ANNA GALVÃO.

INTRODUÇÃO

“Derrubou os Poderosos de seus Tronos e Exaltou os Humildes”

“Sempre teve sua alma nas mãos”, é a curta frase inscrita, em latim, na pedra tumular de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, na Igreja do Mosteiro da Luz, atestando seu altíssimo grau de virtude cardeal da temperança em grau heróico, o que só é possível com uma profunda humildade.

Quantas vezes, à nossa volta, se constata a ânsia de domínio sobre o semelhante, seja pela força, seja pela astúcia,através do dinheiro ou do poder, ou ainda pela busca do prestígio social, em decorrência de um exagerado conceito de excelência das próprias qualidades. E quanto mais a pessoa procura sobrepujar os outros, mais ela é dominada pela paixão da soberba, do orgulho. Aquilo que procura é o que lhe é tirado, pois querendo dominar, se torna escrava de suas próprias paixões desordenadas. E o controle da alma lhe escapa das mãos, ou seja o governo da sensibilidade pela vontade, retamente dirigida pela inteligência. E fica incapaz de se elevar com facilidade até Deus.

Santo Antônio Galvão brilhou sempre por uma heróica humildade, virtude que consiste em coibir o apetite desordenado da própria excelência, dando o justo da própria pequenez e miséria principalmente em relação a Deus. E por isso, Deus lhe deu o privilégio de dominar certas leis da natureza, por meio do dom de milagres: “Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes” (Lc 1, 52). Ou seja, abateu os orgulhosos e elevou os humildes.

Como na terra Santo Antônio Galvão foi um humilde filho de São Francisco, é agora no Céu honrado por toda a Igreja, pois “sempre teve a alma nas mãos”.



Acima vê-se a lápide da sepultura de Frei Galvão

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