Prezados amigos, a Paz de Jesus e o Amor de Maria a todos.
Há um certo clima de inquietação no ar, em torno do nosso blog. Depois que comecei a editar vídeos ou simplesmente publicar vídeos interessantes no blog, algumas pessoas ficaram inquietas, pois eu havia deixado de escrever, limitando-se a dar notícias (o blog teria virado um jornaleco). Outras reclamam, pois querem que eu escreva, como fazia anteriormente. Pois bem, então, escrevo.
Todos sabem que os dons do Espírito Santo são sete, e que todos são importantes e indispensáveis (ver postagem anterior, sobre o Dia de Pentecostes). Vou falar agora do “Temor a Deus”, a fim de repassar o que aprendemos ao longo de quase 8 anos trabalhando no Grupo de Oração, além das experiências acumuladas em nossa própria vida. Antes, porém, de começar, informo que não vou fazer nenhum enfoque teológico, pois não é esse o nosso propósito.
Você sabe o que diferencia a pessoa boa da pessoa má? Além da conduta, obviamente, é o “Temor a Deus”. A pessoa boa com facilidade se abstém de determinados comportamentos, pois sabe que todos prestaremos contas a Deus de nossas iniqüidades. Já a pessoa de má índole pouco se importa, pois a ausência do “Temor” faz com que ela aja de modo inconseqüente e irresponsável. Com efeito, este dom desperta em nós um respeito filial ao Pai, afastando-nos do pecado e das suas conseqüências.
O “Temor a Deus” compreende três atitudes importantíssimas:
1) O vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade. Uma pessoa repleta de “Temor a Deus” sente-se em péssimo estado ao ver-se em pecado, a ponto de preferir padecer qualquer castigo ou sofrimento a apresentar-se manchado e impuro diante de Deus;
2) Uma viva contrição das menores faltas cometidas. Ás vezes é preciso uma orientação bem conduzida, a fim de evitar que as pessoas, que, muito embora tenham se confessado e pedido perdão a Deus, continuem se autocondenando ou até de aufoflagelando. Esses excessos precisam ser podados por uma adequada orientação espiritual;
3) E um cuidado constante e diligente para evitar ocasiões de pecado. Como a sensação de culpa se intensifica, a pessoa passa a evitar situações de pecado, para poder estar diante de Deus com a consciência tranqüila.
Por último, observo que o “Temor a Deus” não pode ser confundido com medo do inferno ou medo do próprio Deus, pois no medo não há o amor e respeito filial que caracteriza do “Dom do Temor a Deus”.
Eis, então, prezados amigos, uma brevíssima noção deste dom extraordinário.
Aproveito a oportunidade para transcrever um trechinho do Livro do Eclesiástico (Capítulo 1, versículos 9 a 18):
“A raiz da sabedoria – O temor do Senhor é gloria e honra, alegria e coroa de júbilo. O temor do Senhor alegra o coração, dá contentamento, gozo e vida longa. Quem teme ao Senhor acabará bem e será abençoado no dia da morte. O princípio da sabedoria é temer ao Senhor, e os fiéis a recebem já no seio materno. Ela se firma entre os homens como alicerce perene, e permanece junto com os descendentes deles. A plenitude da sabedoria é temer ao Senhor e, com seus frutos, ela embriaga os homens. Ela enche a casa deles com tesouros, e os celeiros com seus produtos. A coroa da sabedoria é o temer ao Senhor, e ela faz florescer a paz e a saúde. Deus viu e enumerou a sabedoria, fazendo chover a ciência e a inteligência, e exaltando a honra daqueles que a possuem. A raiz da sabedoria é temer ao Senhor, e seus ramos são vida longa.”
Tenham todos uma feliz semana.
Marcos Suzin,
Coordenador do Grupo Água Viva.
Vacaria, RS.
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