sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

O Tempo do Advento!



Advento - O Significado
A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.

Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. 

Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

Origem

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha caráter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de São Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Teologia do Advento

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor. Jesus que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15) . O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referencia e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.
Espiritualidade do advento

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.

Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.

O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, "lutando até o sangue" contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus (e não dos bens terrenos), que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

As Figuras do Advento:

ISAIAS

É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os exilados.

As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.

JOÃO BATISTA

É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (conf. Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).

A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta-lo como presença
já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento; por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.

João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.

MARIA

Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-se a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também precisa do nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se "preparou" para o nascimento de Jesus, a começar pele renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos nos preparar para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo, também numa disposição de "Faça-se em mim segundo a sua Palavra" (Lc 1, 38), permitindo uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver, agir etc.

Em Maria encontramos se realizando, a expectativa messiânica de todo o Antigo Testamento.

JOSÉ

Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".
José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.

A Celebração do Advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.

As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, como sinal de conversão em preparação para a festa do Natal com exceção do terceiro domingo do Advento, Domingo da Alegria ou Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima e se refere a segunda leitura que diz: Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto.(Fl 4, 4).

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser pendurada no prebistério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.

Podemos também, em nossas casas, com as nossas famílias, mergulhar no espírito do Advento celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de refeição.

 Fonte: http://www.encontrocomcristo.org.br/pagina_conteudo.asp?acao=editar&id_nivel=156&id_materia=11620

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Terço Libertador e Terço Exorcista de São Bento!

Terço Libertador de São Bento



No início reza-se: 1 Creio, 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria

Nas contas do Pai Nosso: A cruz sagrada seja a minha luz não seja o dragão o meu guia retira-te satanás, nunca me aconselhe coisas vãs. É mal o que tu me ofereces, bebe tu mesmo do teu veneno.

Nas contas da Ave Maria reza-se: Afasta-te de mim Satanás! Pois em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (+) que te expulso de mim, dos meus pensamentos, da minha casa e que o próprio Deus te acorrente, te jogue para bem longe, onde a mim nada poderás fazer.

No fim: Reza-se o Salve Rainha.



https://youtu.be/7b68zyilSws



Terço Exorcista de São Bento

No Início: Em nome do Pai, Creio em Deus Pai, 3 Ave-Marias e 1 Pai Nosso.

Nas Dezenas:
(Ao final de cada dezena 1 Pai Nosso)
1ª  Dezena: A Cruz Sagrada seja minha luz
2ª  Dezena: Não seja o dragão meu guia
3ª  Dezena: Retira-te satanás
4ª  Dezena: Nunca me aconselhes coisas vãs
5ª  dezena: É mal o que tu me oferece, beba tu mesmo do teu veneno

Ao final: Reza-se uma Salve Rainha.
 

domingo, 14 de dezembro de 2025

Os 25 segredos da luta espiritual que Jesus revelou a Santa Faustina

Os 25 segredos da luta espiritual que Jesus revelou a Santa Faustina


Como proteger-se dos ataques do demônio
Em Cracóvia, no dia 2 de junho de 1938, o Senhor Jesus ditou a uma jovem Irmã da Misericórdia um retiro de três dias. Faustina Kowalska registrou minuciosamente as instruções de Cristo em seu diário, que é um manual de mística na oração e na misericórdia divina.
Este diário guarda as revelações de Cristo sobre o tema da luta espiritual, sobre como proteger-se dos ataques do demônio. Estas instruções se tornaram a arma de Faustina na luta contra o maligno inimigo.
Jesus começou dizendo: ” Minha filha, quero instruir-te sobre a luta espiritual”. E estes foram seus conselhos:

1. Nunca confies em ti, mas entrega-te inteiramente à Minha Vontade.
A confiança é uma arma espiritual. Ela é parte do escudo da fé que São Paulo menciona na Carta aos Efésios (6, 10-17): a armadura do cristão. O abandono à vontade de Deus é um ato de confiança; a fé em ação dissipa os maus espíritos.

2. Na desolação, nas trevas e diversas dúvidas, recorre a Mim e ao teu diretor espiritual; ele te responderá sempre em Meu Nome.
Em tempos de guerra espiritual, reze imediatamente a Jesus. Invoque seu Santo Nome, que é muito temido pelo inimigo. Leve as trevas à luz contando tudo ao seu diretor espiritual ou confessor, e siga suas instruções.

3. Não comeces a discutir com nenhuma tentação; encerra-te logo no Meu Coração.
No Jardim do Éden, Eva negociou com o diabo e perdeu. Precisamos recorrer ao refúgio do Sagrado Coração. Correr até Jesus é a melhor maneira de dar as costas ao demônio.

4. Na primeira oportunidade, conta-a ao confessor.
Uma boa confissão, um bom confessor e um bom penitente são a receita perfeita para a vitória sobre a tentação e a opressão demoníaca. Isso não falha!

5. Coloca o amor-próprio em último lugar, para que não contagie as tuas ações.
O amor próprio é natural, mas precisa ser ordenado, livre de orgulho. A humildade vence o diabo, que é o orgulho perfeito. Satanás nos tenta no amor próprio desordenado, que nos leva à piscina do orgulho.

6. Com grande paciência, suporta-te a ti mesma.
A paciência é uma grande arma secreta que nos ajuda a manter a paz da nossa alma, inclusive nas grandes tempestades da vida. A paciência consigo mesmo é parte da humildade e da confiança. O diabo nos tenta à impaciência, a voltar-nos contra nós mesmos, de maneira que fiquemos com raiva. Olhe para você mesmo com os olhos de Deus. Ele é infinitamente paciente.

7. Não descuides as mortificações interiores.
A Escritura nos ensina que alguns demônios só podem ser expulsos com oração e jejum. As mortificações interiores são armas de guerra. Podem ser pequenos sacrifícios oferecidos com grande amor. O poder do sacrifício por amor desaloja o inimigo.

8. Justifica sempre em ti, o juízo das Superiores e do Confessor.
Cristo falava a Santa Faustina, que morava em um convento. Mas todos nós temos pessoas com autoridade sobre nós. O diabo tem como objetivo dividir e conquistar; então, a obediência humilde à autoridade autêntica é uma arma espiritual.

9. Foge dos que murmuram, como se da peste.
A língua é uma poderosa embarcação que pode causar muito dano. Estar murmurando ou fazendo fofoca nunca é de Deus. O diabo é um mentiroso que gera acusações falsas e fofocas que podem matar a reputação de uma pessoa. Rejeite as murmurações.

10. Deixa que todos procedam como lhes aprouver; age tu antes como estou a exigir-te.
A mente da pessoa é a chave na guerra espiritual. O diabo é um intrometido que tenta arrastar todo mundo. Procure agradar Deus e deixe de lado as opiniões dos outros.

11. Observa a Regra o mais fielmente possível.
Jesus se refere à Regra de uma ordem religiosa aqui. Mas todos nós já fizemos algum tipo de voto ou promessa diante de Deus e da Igreja e precisamos ser fiéis a isso: promessas batismais, votos matrimoniais etc. Satanás nos tenta para nos levar à infidelidade, à anarquia e à desobediência. A fidelidade é uma arma para a vitória.

12. Se experimentares dissabores, pensa antes no que poderias fazer de bom pela pessoa que te faz sofrer.
Ser um canal da misericórdia divina é uma arma para fazer o bem e derrotar o mal. O diabo trabalha usando o ódio, a raiva, a vingança, a falta de perdão. Muitas pessoas já nos ofenderam. O que devolveremos em troca? Responder com uma bênção destrói maldições.

13. Evita a dissipação.
Uma alma faladeira será mais facilmente atacada pelo demônio. Derrame seus sentimentos somente diante do Senhor. Os sentimentos são efêmeros. A verdade é sua bússola. O recolhimento interior é uma armadura espiritual.

14. Cala-te quando te repreenderem.
Todos nós já fomos repreendidos em algum momento. Não temos nenhum controle sobre isso, mas podemos controlar nossa resposta. A necessidade de ter a razão o tempo todo pode nos levar a armadilhas demoníacas. Deus sabe a verdade. Deixe-a ir. O silêncio é uma proteção. O diabo pode utilizar a justiça própria para nos fazer tropeçar também.


15. Não peças a opinião a todos, mas do teu diretor: diante dele sê franca e simples como uma criança.
A simplicidade da vida pode expulsar os demônios. a honestidade é uma arma para derrotar Satanás, o mentiroso. Quando mentimos, colocamos um pé no terreno dele, e ele tentará nos seduzir mais ainda.

16. Não te desencorajes com a ingratidão.
Ninguém gosta de ser subestimado. Mas quando nos encontramos com a ingratidão ou com a insensibilidade, o espírito de desânimo pode ser um peso para nós. Resista a todo desânimo, porque isso nunca vem de Deus. É uma das tentações mais eficazes do diabo. Seja grato diante de todas as coisas do dia e você sairá ganhando.


17. Não indagues com curiosidade os caminhos pelos quais te conduzo.
A necessidade de conhecer e a curiosidade pelo futuro são tentações que levaram muitas pessoas aos quartos escuros do ocultismo. Escolha caminhar na fé. Decida confiar em Deus, que o leva ao caminho do céu. Resista sempre ao espírito de curiosidade.

18. Quando o enfado e o desânimo bateram à porta do teu coração, foge de ti mesma e esconde-te no Meu Coração.
Jesus entrega a mesma mensagem pela segunda vez. Agora Ele se refere ao tédio. No começo do Diário, Ele disse a Santa Faustina que o diabo tenta mais facilmente as almas ociosas. Tenha cuidado com isso, porque as almas ociosas são presa fácil do demônio.

19. Não tenhas medo da luta: a própria coragem muitas vezes afasta as tentações, que não ousa então acometer-nos.
O medo é a segunda tática mais comum do diabo (a primeira é o orgulho). A coragem intimida o diabo; ele fugirá diante da perseverante coragem que se encontra em Jesus, a rocha. Todas as pessoas lutam, e Deus é nossa provisão.

20. Combate sempre com a profunda convicção de que eu estou contigo.
Jesus pede a Santa Faustina que lute com convicção. Ela pode fazer isso porque Cristo a acompanha. Nós, cristãos, somos chamados a lutar com convicção contra todas as táticas demoníacas. O diabo tenta aterrorizar as almas, mas precisamos resistir ao seu terrorismo. Invoque o Espírito Santo ao longo do dia.
21. Não te guias pelo sentimento, por que ele nem sempre está em teu poder, porem todo o mérito reside na vontade.
Todo mérito radica na vontade, porque o amor é um ato da vontade. Somos completamente livres em Cristo. Precisamos fazer uma escolha, uma decisão para bem ou para mal. Em que lado vivemos?

22. Nas mínimas coisas sê sempre submissa às superioras.

Aqui, Jesus está instruindo uma freira. Todos nós temos o Senhor como nosso superior (representado também pelos padres, confessores, diretores espirituais). A dependência de Deus é uma arma de guerra espiritual, porque não podemos ganhar por nossos próprios meios.

23. Não te iludo com perspectivas da paz, e de consolos, mas prepara-te antes para grandes batalhas.
Santa Faustina sofreu física e espiritualmente. Ela estava preparada para grande batalhas, pela graça de Deus. Cristo nos instrui claramente na Bíblia a estar preparados para grandes batalhas, para revestir-nos da armadura de Deus e resistir ao diabo (Ef 6, 11).

24. Fica a saber que estás atualmente em cena e que toda a Terra e o Céu inteiro te observam.
Estamos todos em um grande cenário no qual o céu e a terra nos olham. Que mensagem estamos dando com nossa forma de vida? Que tonalidades irradiamos: luz? Escuridão? Cinza? A forma como vivemos atrai mais luz ou escuridão? Se o diabo não conseguir nos levar para a escuridão, tentará nos manter na categoria dos medíocres, do cinza, que não é agradável a Deus.

25. Luta como valorosos cavaleiros, para que eu possa recompensar-te; e não temas, porque não estás sozinha.
As palavras do Senhor a Santa Faustina podem se transformar em nosso lema: “Lute como um cavaleiro!”. Um soldado de Cristo sabe bem a causa pela qual luta, a nobreza da sua missão, conhece o Rei ao qual serve; e luta até o final, com a abençoada certeza da vitória.
Se uma jovem polonesa, sem formação, uma simples freira, unida a Cristo, pode lutar como um cavaleiro, um soldado, todo cristão pode fazer o mesmo. A confiança é vitoriosa.
* * *

Para guardar as palavras de Jesus:

“Minha filha, quero instruir-te sobre a luta espiritual. Nunca confies em ti, mas entrega-te inteiramente à Minha Vontade. Na desolação, nas trevas e diversas dúvidas, recorre a Mim e ao teu diretor espiritual; ele te responderá sempre em Meu Nome. Não comeces a discutir com nenhuma tentação; encerra-te logo no Meu Coração e, na primeira oportunidade, conta-a ao confessor. Coloca o amor-próprio em último lugar, para que não contagie as tuas ações. Com grande paciência, suporta-te a ti mesma. Não descuides as mortificações interiores. Justifica sempre em ti, o juízo das Superiores e do Confessor. Foge dos que murmuram, como se da peste. Deixa que todos procedam como lhes aprouver; age tu antes como estou a exigir-te.

Observa a Regra o mais fielmente possível. E, se experimentares dissabores, pensa antes no que poderias fazer de bom pela pessoa que te faz sofrer. Evita a dissipação. Cala-te, quando te repreenderem; não peças a opinião a todos, mas do teu diretor: diante dele sê franca e simples como uma criança. Não te desencorajes com a ingratidão; não indagues com curiosidade os caminhos pelos quais te conduzo; quando o enfado e o desânimo bateram á porta do teu coração. Foge de ti mesma e esconde-te no Meu Coração. Não tenhas medo da luta: a própria coragem muitas vezes afasta as tentações, que não ousa então acometer-nos.

Combate sempre com a profunda convicção de que eu estou contigo. Não te guias pelo sentimento, por que ele nem sempre está em teu poder, porem todo o mérito reside na vontade. Nas mínimas coisas sê sempre submissa às superioras. Não te iludo com perspectivas da paz, e de consolos, mas prepara-te antes para grandes batalhas. Fica a saber que estás atualmente em cena e que toda a Terra e o Céu inteiro te observam. Luta como valorosos cavaleiros, para que eu possa recompensar-te; e não temas, porque não estás sozinha.” (D.1760)

Fonte: http://pt.aleteia.org/2015/09/01/25-segredos-da-luta-espiritual-que-jesus-revelou-a-santa-faustina/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Coração DIVINO de Jesus, Providenciai...


Trata-se de uma devoção ensinada por nosso Senhor Jesus Cristo, que se manifestou a uma santa filha da Caridade, a irmã Gabriela Borgarino, falecida em 1º de janeiro de 1949, em Luserma, Itália.

Era uma alma escolhida, impregnada do espírito de São Vicente de Paulo. Nela resplandeciam todas as virtudes, mas em particular uma grande caridade e uma grande humildade, favorecidas pelo próprio Jesus em freqüentes comunicações.

Em 1936, Ele lhe ensinou a seguinte invocação: “PROVIDÊNCIA DIVINA DO CORAÇÃO DE JESUS, PROVIDENCIAI...” E ordenou-lhe repeti-la muitas vezes e ensiná-las às pessoas que a procurassem, o que a irmã fez.

Em 1939, Jesus apareceu à irmã Gabriela, que se achava em oração. Saiu do Santo Tabernáculo e, conforme palavras da vidente, dirigiu-se ao local onde estava ajoelhada.

Quando chegou junto dela, a luz que se irradiava da Pessoa Adorável do Senhor Jesus era tal que ela não O via mais, via somente o braço, tendo na mão um papelzinho escrito: “Coração Divino de Jesus, providenciai...”

Jesus lhe disse: “Escreve em muitos papeizinhos como este a oração jaculatória: ‘Coração Divino de Jesus, providenciai...’, sublinhando a palavra Divino, a fim de que se saiba que isto é de origem divina e não humana. Às pessoas que estiverem de posse desses folhetos bentos e recitarem com muito amor e confiança a oração citada, Eu prometo conceder todas as graças de que estiverem necessitadas, sejam espirituais ou materiais.”

Mais tarde, em uma de suas contínuas comunicações com a irmã Gabriela, Jesus manifestou seu contentamento pela difusão que se fazia desta devoção, e prometeu imprimir Seu Santo Nome no coração das pessoas que, de qualquer maneira, se empenhassem em propagar esta devoção, “como penhor da salvação eterna e defesa contra os assaltos do demônio”.

Na recitação dessa jaculatória, indulgenciada pelo Cardeal M. Fossati, Arcebispo de Turim, nosso Senhor recomenda que tenhamos a intenção de reparar as ofensas que Seu Santo Nome recebe a cada dia, não somente dos pecadores, mas também dos que rezam sem o respeito que Lhe é devido.

Os papeizinhos bentos devem ser trazidos consigo, especialmente pelos doentes, ou então expostos nas casas, em quadros, para que a sua vista, lembre a recitação piedosa da jaculatória e traga bênçãos para a família.

Alem disso, Jesus prometeu o Reino dos Céus às almas que, em estado de graça, recitarem essa invocação em artigo de morte. Disse também que muitas almas se salvarão graças a esta devoção, porque na balança da Misericórdia divina, o Nome Santo de Jesus pesa mais que todos os pecados do mundo.

As numerosas graças que têm sido obtidas até hoje por meio desta devoção provam que Nosso Senhor não falta à sua palavra de vir em auxílio de toda espécie de necessidades: físicas, materiais, mas sobretudo espirituais.

Da revista “Sourire de Marie”

Coração DIVINO de JESUS, Providenciai...



sábado, 1 de novembro de 2025

SAUDADE SIM. TRISTEZA NÃO!



Saudade Sim, Tristeza Não. Dia de Finados.
Olá amigos do Grupo Água Viva!


A Igreja celebra em 02 de novembro o Dia de Finados. Trata-se de um dia dedicado a todos os nossos entes queridos que já partiram desta vida para a Eternidade, e que muitas saudades deixaram em nossos corações.


Entretanto, é bom observar que a morte é um tema polêmico, que faz surgir inúmeras discussões a respeito do que vem depois. Também há muita controvérsia em torno do porquê da morte, principalmente quando colhe pessoas jovens, provocando intenso trauma nas famílias.
Como sempre sustentamos, nada melhor do que a Bíblia para nos dar a palavra certe e adequada à compreensão dos momentos marcados pela morte. Portanto, passamos a analisar algumas passagens bíblicas.


“As almas dos justos, ao contrário, estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos, aqueles pareciam ter morrido, e o seu fim foi considerado uma desgraça. Os insensatos pensavam que a partida dos justos do nosso meio era um aniquilamento, mas agora estão na paz. (...) Por uma breve pena receberão grandes benefícios, porque Deus os provou e os encontro dignos dele. Deus examinou-os como ouro no crisol, e os aceitou como holocausto perfeito. (...) Porque o justo morre prematuramente? Ainda que morra prematuramente o justo encontrará repouso. Velhice honrada não consiste em ter vida longa, nem é medida pelo número de anos. (...) O justo agradou a Deus, e Deus o amou. Como ele vivia entre os pecadores Deus o transferiu. Foi arrebatado, para que a malícia não lhe pervertesse os sentimentos, ou para que o engano não o seduzisse. (...) Amadurecido em pouco tempo, o justo atingiu a plenitude de uma vida longa. A alma dele era agradável ao Senhor, e este se apressou a retirá-lo do meio da maldade. Muita gente vê isso mas não compreende nada; não reflete que a graça e a misericórdia de Deus são para seus escolhidos, e a proteção dele é para os seus santos. (...) Muita gente verá o fim do sábio, mas não compreenderá o que Deus queria a respeito dele, nem porque o colocou em segurança. (...) Os justos, porém, vivem para sempre, recebem do Senhor a recompensa e o Altíssimo cuida deles....” (Livro da Sabedoria, Capítulos 3, 4 e 5, Edição Pastoral).

Você percebeu? Observou bem? Portanto, não se deixe enganar, a morte é um capítulo da vida, todos passaremos por este caminho. Feliz quem viveu uma vida justa e santa, pois sua recompensa será incomparável e eterna. Lembre-se sempre que os mortos estão mortos na Terra, porém vivos no Céu.


Apesar de tudo isso que estamos lendo, observa-se que é muito difícil superar os traumas da morte, principalmente quando ela vem de modo trágico ou repentino. A tristeza bate forte e a saudade da pessoa amada aperta forte o coração. Nesses momentos chorar é bom, porém não se pode chorar para sempre, pois chorar para sempre é neurose.


O Livro do Eclesiástico traz uma passagem muito interessante a respeito da tristeza, passagem esta que convém transcrever:


“não se deixe dominar pela tristeza, nem se aflija com preocupações. Alegria do coração é vida para o homem, e a satisfação lhe prolonga a vida. Anime-se e console o coração e afaste a melancolia para longe. Pois a tristeza já arruinou muita gente, e não serve para nada.” (Eclo. 30 21-23)



Portanto, se você perdeu alguém, chore e guarde o luto conforme o costume e a tradição, pelo tempo recomendado, depois conforme-se, pois a tristeza não tem utilidade alguma, nem para você e muito menos para o falecido. Lembre-se: SAUDADE SIM, TRISTEZA NÃO.


Ao invés de ficar chorando ou se lamentando, reze pela pessoa que faleceu. Mande rezar missas por ele ou por ela. Comungue, faça obras de caridade, faça boas obras em honra da pessoa falecida, isso sim será de grande proveito para a alma, pois temos em nós a certeza da ressurreição.


Meus amigos, peço que não esqueçam seus mortos e nem os trate como pessoas perdidas. Eu não me conformo quando ouço alguém dizer: “perdi meu irmão!” ou “perdi meu pai!”, pois, se cremos na ressurreição, eles não estão perdidos.


Nunca se esqueça dos falecidos de sua família. Trate-os como pessoas transferidas para outro local, local este onde no futuro você também estará. Muitas vezes, ainda no velório, há toda aquela comoção, porém na missa de sétimo dias há apenas alguns parentes do falecido e, um certo tempo depois, ele cai no mais completo esquecimento. Isso é um grande erro.


Reze pelos seus falecidos. Reze sempre. Não acredite em doutrinas que proíbem os fiéis de rezarem pelos mortos, pois tais doutrinas contradizem grosseiramente a Sagrada Escritura. O Livro do Eclesiástico, em seu Capítulo 7, versículo 33, diz claramente: “Não negue sua atenção nem aos mortos”. O Livro dos Macabeus demonstra o sacrifício realizado em prol das pessoas que morreram em combate. Portanto, é bom e salutar rezar pelos mortos, uma obra de piedade e amor.


Muito mais poderíamos escrever, porém, a fim de não deixar a postagem muito extensa, reunimos o que acima foi exposto, para que todos saibam que a morte para o justo é uma transferência para o Paraíso, razão pela qual devemos nós buscar esta condição de justos, para merecer na outra vida o prêmio da bem-aventurança.

SAUDADE SIM!!!! TRISTEZA NÃO!!!!

A paz de Jesus e o amor de Maria.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

 


TERÇO DE JESUS DAS SANTAS CHAGAS  

No início: 

1) Fazer o sinal da Cruz, rezar o creio e após… 

"Oh! Jesus, Divino Redentor, tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro. Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. Graça, Misericórdia, Meu Jesus; nos perigos presentes, cobri-nos com Vosso preciosíssimo Sangue. Eterno Pai, tende Misericórdia de nós, pelo Sangue de Jesus Cristo, Vosso Filho Unigênito, tende Misericórdia de nós, Vos suplicamos. Amém." 

2) Contas grandes: "Eterno Pai, eu Vos ofereço as santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo; Para curar as de nossas almas." 

Contas pequenas: "Meu Jesus, perdão e misericórdia: Pelos méritos de Vossas Santas Chagas."

3) Terminando o rosário, deve-se rezar três vezes: "Eterno Pai, eu Vos ofereço as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo; Para curar as de nossas almas. Amém." 


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