terça-feira, 20 de maio de 2014

Aceitar a Vontade de Deus Afasta a Tristeza da Alma [Vencendo a Tristeza, vencendo a decepção e a depressão]

Aceitar a Vontade de Deus afasta a tristeza da alma.
Uma das grandes graças que recebi nos últimos anos foi após aceitar uma situação difícil, ocasião em que disse: “Eu aceito, seja feita a Vossa vontade”. Depois dessa ocasião, mesmo que eu quisesse me entristecer, não conseguia. Mas não foi tão simples quanto possa parecer, foi uma grande luta, uma extrema e encarniçada batalha.

Aí eu pude perceber como nos desgastamos com inquietações inúteis, por problemas de pouca ou média gravidade, ou por medos injustificados. A ansiedade é um sintoma claro de falta de paciência em deixar o tempo correr e falta de confiança em Deus, isso também aprendi nessas lutas. A depressão puramente psicológica é excesso de passado e, no mais das vezes, não aceitação daquilo que Deus permitiu que acontecesse.

Normalmente as tristezas brotam de decepções nascidas no seio da família, especialmente no casamento. As incompreensões são tamanhas que às vezes chegamos a desejar inconscientemente a separação ou a dissolução núcleo familiar, para ficarmos livres para fazer o que achamos que devemos fazer.

Será que esta é mesmo a melhor solução?

Também há tristezas que brotam das perdas, da morte de pessoas que amamos, das pessoas que nos abandonam ou nos deixam (ainda que fisicamente permaneçam ao nosso lado) e daquelas que deixam nosso círculo de amizades e tornam-se nossos inimigos.

Santa Teresinha do Menino Jesus sofreu muito com as tristezas, perdeu a mãe ainda criança e depois perdeu uma a uma das irmãs, à medida que elas foram entrando para o Carmelo, caminho este que também foi seguido pela ilustre santa no tempo oportuno. Santa Faustina Kowalska via-se continuamente sozinha e cercada de um mar de incompreensões, sendo árduas suas lutas contra as tristezas e indescritíveis sofrimentos.



Santa Faustina Kowalska

Santa Teresinha do Menino Jesus
Não foram poucos os santos que enfrentaram grandes sofrimentos, aliás, o sofrimento é uma espécie de condição indispensável à santidade.

O próprio Jesus, Nosso Senhor e Salvador, no Horto das Oliveiras, experimentou sofrimentos de agonia que, segundo alguns santos, foram ainda mais intensos que os sofrimentos físicos da dolorosíssima Paixão. O pensamento em tudo o que se sucederia nas horas próximas provocaram-Lhe intensa agonia, a ponto de fazê-Lo pedir ao Pai que Lhe livrasse dessa hora, dizendo: “Afasta de mim este cálice”[1]. Entretanto, Jesus conformou-se com a vontade do Pai, dizendo: “Seja feita a Sua vontade, não a Minha”. A partir deste momento, em que Jesus aceitou a vontade do Pai, a agonia passou e Ele venceu a duríssima tentação do Maligno que pretendia convencer Jesus a desistir da via dolorosa, ou seja, de ser crucificado.

Esse exemplo de Jesus, de aceitação da vontade de Deus, é profundamente libertador e nos concede grande paz. Não há lugar para a tristeza no coração que ama a vontade de Deus, pois a paz que vem do Senhor inunda essa alma de tal modo que não pode mais entristecer-se, nem que queira.

Portanto, diante da situação que você está vivendo agora (decepção na família, no casamento, no trabalho, na vocação religiosa, no trabalho prestado na Igreja, no grupo de oração, no movimento, no relacionamento, na amizade de alguém etc), imite Jesus e faça exatamente como Ele fez no Horto das Oliveiras.

Diga: “Eu aceito, Senhor meu Deus, seja feita a Vossa Vontade, louvo e bendigo Sua santidade em tudo, Deus e Senhor meu”. Você, então, verá que a paz que Deus nos concede é uma paz profunda, uma paz que o mundo, com sua costumeira inquietação, não conhece. Lembre do Senhor dizendo: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!” (São João 14,27)

Esse é o primeiro grande segredo na paz de espírito.

O segundo grande segredo da paz de espírito é a devoção à Santíssima Virgem Maria, a Rainha da Paz. Nas contas do Terço encontraremos uma alegria de criança ao recitarmos as Ave-Marias, mas é preciso ter por Maria uma amor filial, um amor de criancinha que vê na Mãe de Nosso Senhor a face amorosa que moldou o caráter e a personalidade Jesus.

Essa é a paz que vem do Senhor, a paz que o mundo não conhece, e que não permite que um coração cheio de amor e gratidão a Deus afunde na tristeza e nela pereça.

Deus o (a) abençoe profundamente com Paz de Jesus e o Amor de Maria.
Fique em Paz!...
Leitura sugerida:
http://www.aascj.org.br/home/2013/10/18/sonho-de-santa-faustina-com-santa-teresinha-do-menino-jesus/





[1] Então ele se retirou para uma distância curta deles ("um tiro de pedra") e, ali, sentiu uma enorme tristeza e angústia, dizendo «Pai, se é do teu agrado, afasta de mim este cálice; contudo não se faça a minha vontade, mas sim a tua.» (Lucas 22:42) Então, um pouco depois, Ele disse «Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.» (Mateus 26:42) Ele recitou esta oração três vezes, conferindo a situação dos apóstolos à cada vez e encontrando-os dormindo. Ele então profere uma de suas famosas frases: «o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.» (Mateus 26:41) Um anjo vem do céu para fortalecê-lo. (Fonte wikipedia.com)

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