sábado, 25 de dezembro de 2010

Orações de Santa Faustina. A Secretária da Divina Misericórdia.


FRUTOS DA ORAÇÃO
(O DIÁRIO de santa Irmã Faustina)

"É pela oração que a alma se arma para toda espécie de combate. Em qualquer estado em que se encontre, a alma deve rezar. Tem que rezar a alma pura e bela, porque de outra forma perderia a sua beleza; deve rezar a alma que está buscando essa pureza, porque de outra forma não a atingiria; deve rezar a alma recém-convertida, porque de outra forma cairia novamente; deve rezar a alma pecadora, atolada em pecados, para que possa levantar-se. E não existe uma só alma que não tenha a obrigação de rezar, porque toda a graça provém da oração"
(Diário, 146).

"...a alma deve ser fiel à oração, apesar dos tormentos, da aridez e das tentações, porque em grande parte e principalmente de uma oração assim depende, às vezes, a concretização de grandes desígnios de Deus. E, se não perseveramos nessa oração, transtornamos o que Deus queria realizar através de nós, ou em nós. Que toda alma se lembre destas palavras: E, estando em agonia, rezou mais longamente"
(Diário, 872).

"A paciência, a oração e o silêncio — eis o que fortalece a minha alma. Há ocasiões em que a alma deve calar-se e não lhe convém conversar com as criaturas. São momentos em que não está satisfeita consigo mesma (...) nestes momentos vivo exclusivamente pela fé..." (Diário, 944).

"O silêncio é como a espada na luta espiritual (...) A alma recolhida é capaz da mais profunda união com Deus, ela vive quase sempre sob a inspiração do Espírito Santo. Deus opera sem obstáculo na alma silenciosa" (Diário, 477).

"Devemos rezar, muitas vezes, ao Espírito Santo pedindo a graça da prudência.
A prudência compõe-se de: ponderação, consideração inteligente e propósito firme. Sempre a decisão final pertence a nós" (Diário, 1106).


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"O próprio Senhor me estimula
a escrever orações e hinos sobre a Sua misericórdia..." (Diário, 1593).

"Desejo que conheças mais a fundo o Meu amor, de que está inflamado o Meu Coração pelas almas, e compreenderás isso quando refletires sobre a Minha Paixão. Invoca a Minha misericórdia para com os pecadores, pois desejo a salvação deles. Quando de coração contrito e confiante rezares essa oração por algum pecador, Eu lhe darei a graça da conversão. Esta pequena prece é a seguinte:
— Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós" (Diário, 187).

ORAÇÕES DE SANTA IRMÃ FAUSTINA

"Amor Eterno, chama pura, ardei sem cessar no meu coração e divinizai todo o meu
ser de acordo com a Vossa eterna predileção, pela qual me chamastes à existência
e convocastes à participação na Vossa felicidade eterna" (Diário, 1523).

"Ó Deus misericordioso, que não nos desprezais, mas nos cumulais sem cessar com as Vossas graças! Vós nos tornais dignos do Vosso Reino e, em Vossa bondade, preencheis com homens os lugares deixados pelos anjos ingratos. Ó Deus de grande misericórdia, que afastastes o Vosso santo olhar dos anjos revoltados e o voltastes para o homem contrito, seja dada honra e glória à Vossa insondável misericórdia" (Diário, 1339).

"Ó Jesus estendido na cruz, suplico-Vos, concedei-me a graça de sempre, em toda parte e em tudo cumprir fielmente a Santíssima vontade de Vosso Pai. E, quando essa vontade de Deus me parecer penosa e difícil de cumprir, então suplico-Vos, Jesus, que das Vossas Chagas desça para mim força e vigor, e que a minha boca repita: Seja feita a Vossa vontade, Senhor. (...) Jesus cheio de compaixão, concedei-me a graça de me esquecer de mim mesma, a fim de viver inteiramente para as almas, ajudando-Vos na obra da salvação, segundo a santíssima vontade de Vosso Pai..." (Diário, 1265).
"Desejo transformar-me toda em Vossa misericórdia, para tornar-me o Vosso reflexo vivo, ó meu Senhor! Que a Vossa misericórdia, que é insondável e de todos os atributos de Deus o mais sublime, se derrame do meu coração e da minha alma sobre o próximo.
Ajudai-me, Senhor, para que os meus olhos sejam misericordiosos, de modo que eu jamais suspeite nem julgue as pessoas pela aparência externa, mas perceba a beleza interior dos outros e possa ajudá-los.
Ajudai-me, Senhor, para que os meus ouvidos sejam misericordiosos, de modo que eu esteja atenta às necessidades dos meus irmãos e não me permitais permanecer indiferente diante de suas dores e lágrimas.
Ajudai-me, Senhor, para que a minha língua seja misericordiosa, de modo que eu nunca fale mal dos meus irmãos; que eu tenha para cada um deles uma palavra de conforto e de perdão.
Ajudai-me, Senhor, para que as minhas mãos sejam misericordiosas e transbordantes de boas obras, nem se cansem jamais de fazer o bem aos outros, enquanto, aceite para mim as tarefas mais difíceis e penosas.
Ajudai-me, Senhor, para que sejam misericordiosos também os meus pés, para que levem sem descanso ajuda aos meus irmãos, vencendo a fadiga e o cansaço (...)
Ajudai-me, Senhor, para que o meu coração seja misericordioso e se torne sensível
a todos os sofrimentos do próximo. (...)
Ó meu Jesus, transformai-me em Vós, porque Vós tudo podeis" (Diário, 163).

"Rei de Misericórdia, guiai a minha alma" (Diário, 3).

"Ó Jesus, Deus eterno, agradeço-Vos pelas Vossas inúmeras graças e benefícios. Que cada batida do meu coração seja um novo hino de ação de graças para Convosco, ó Deus! Que cada gota do meu sangue circule por Vós, Senhor. A minha alma é um só hino de adoração da Vossa misericórdia. Amo-Vos, Deus, por Vós mesmo"
(Diário, 1794).

"Ó Jesus, desejo viver o momento presente, viver como se este dia fosse o último da minha vida: aproveitar cuidadosamente cada momento para a maior glória de Deus; fazer uso de cada circunstância, de tal maneira, que a alma possa tirar proveito. Olhar para tudo do ponto de vista de que nada suceda sem a Vontade de Deus. Deus de insondável misericórdia, envolvei o mundo todo e derramai-Vos sobre nós, pelo compassivo Coração de Jesus" (Diário, 1183).

"Ó Deus de grande misericórdia, bondade infinita, eis que hoje a Humanidade toda clama do abismo da sua miséria à Vossa misericórdia, à Vossa compaixão, ó Deus, e clama com a potente voz da sua miséria. Ó Deus clemente, não rejeiteis a oração dos exilados desta Terra. Ó Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que, com nossas próprias forças, não temos condições de nos elevar até Vós, por isso Vos suplicamos: adiantai-Vos ao nosso pedido com a Vossa graça e aumentai em nós sem cessar a Vossa misericórdia, a fim de que possamos cumprir fielmente a Vossa santa vontade durante toda a nossa vida e na hora da morte. Que o poder da Vossa misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação, para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa vinda última, dia que somente Vós conheceis..." (Diário, 1570).


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LADAINHA DA DIVINA MISERICÓRDIA
O AMOR DE DEUS É A FLOR - E A MISERICÓRDIA O FRUTO

Que a alma que desconfia leia estes louvores da misericórdia e torne-se confiante.
Misericórdia Divina, que brota do seio do Pai, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, atributo máximo de Deus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mistério inefável, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte que brota do mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nenhuma mente, nem humana nem angélica pode perscrutar,
eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que brotou da chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós e sobretudo para os pecadores,
eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, imperscrutável na instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na instituição da Santa Igreja, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, no sacramento do Santo Batismo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos da vida, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do Inferno, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, enlevo para os anjos, inefável para os Santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, insondável em todos os mistérios divinos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que abrange todas as obras das Suas mãos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos Santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós.

Ó Deus eterno, em quem a misericórdia é insondável e o tesouro da compaixão  é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa santa vontade, que é Amor e a própria Misericórdia" (Diário, 949).

sábado, 18 de dezembro de 2010

A Grande Tentação de Cristo!




Prezados amigos do Grupo Água Viva. Estimados irmãos em Cristo Jesus Senhor Nosso.

Eu estava esperando o momento mais oportuno para publicar este texto, que há muito vem povoando minha imaginação, e que não me deixa sossegar enquanto não obedeço a tão vistosa inspiração.

Você bem sabe que Jesus esteve entre os homens, de modo público e visível para todos. Durante 33 anos, permaneceu no mundo de maneira que pudesse ser visto e sentido por qualquer pessoa, seja boa ou má, fiel ou agnóstica (ateu). Nesse período, Jesus passou por muitas provações, foi perseguido e ameaçado. A espada, o ódio e a intolerância o cercaram inúmeras vezes.

Mas o meu objetivo é falar hoje sobre as tentações que Jesus sofreu, fazendo expressa menção aos momentos que sucederam o batismo nas águas do Rio Jordão, a agonia no Horto e o suplício na Cruz.

Logo após Jesus receber o batismo de João, dirigiu-se ao deserto onde jejuou durante 40 dias. Após, foi tentado pelo demônio, que lhe sugeriu, de modo simplificado, três tipos de tentação: 1) o “TER” (o demônio ofereceu todos os reinos do mundo); 2) o “PRAZER” (o desafio contra Deus, ou atitude de pôr Deus à prova, ou abusar de sua complacência e misericórdia, comportando-se de modo imprudente, imoral e inconveniente); e 3) o “PODER” (o demônio instigou Jesus a transformar pedras em pães).

Na Horto das Oliveiras, o demônio procurava de todas as formas convencer Jesus que seu sacrifício seria em vão, pois a humanidade não dava a mínima importância para a Salvação. Jesus, porém, fez-se obediente ao Pai e disse com decisão e firmeza: “Pai seja feita a tua vontade.” Aqui, o tentador tentou evitar que Jesus aceitasse a Cruz (leia-se: sofrimentos da dolorosa Paixão).

Na Cruz, quando Jesus estava crucificado, já em agonia por causa dos atrozes sofrimentos, passou a ser ultrajado pelos seus inimigos, os quais gritavam: “Se és o Filho de Deus, desça da Cruz, e acreditaremos.”.

Você percebe? Até nessa hora o demônio atiçou seus colaboradores a tentarem Jesus, provocando o Divino Mestre, tentando subjugá-lo a descer da Cruz.

Ai de nós se ele tivesse descido!!!!

Esta foi A Grande Tentação de Cristo, renunciar a Cruz, e descer dela. Nosso Senhor fez-se mais uma vez obediente ao Pai, e, até à morte, permaneceu na Cruz.

Nesse momento, Jesus ganhou a salvação para todos nós.

Eu quis muito deixar isso escrito, pois hoje, no mundo, especialmente no Brasil, estão sendo apresentadas, criadas e espalhadas inúmeras seitas e sedizentes religiões, as quais oferecem às pessoas exatamente isso: “A RENÚNCIA À CRUZ” ou “A NEGAÇÃO DA CRUZ”. São as seitas de consumo, estilo: “SEUS PROBLEMAS ACABARAM!”. São um “shopping de ilusões”, isso sim, que vendem uma idéia errada, com ditas vantagens ou facilidades, mas com graves conseqüências no plano espiritual.

Quem busca solução fácil para os problemas, longe de Deus e da ciência (medicina), cai facilmente nas armadilhas do maligno, que detesta a Cruz, pois é na Cruz que o homem se torna imitação de Cristo, e quão mais e melhor imitar o Senhor na Cruz, mais parecido o será com Ele na Glória do Céu.

Portanto, saiba! A grande tentação de Cristo foi o desafio ou a instigação para “descer da Cruz”.

Ai de nós se Ele tivesse descido.

A grande tentação do cristão moderno também é essa: “Descer da Cruz” e desistir de carregá-la, e ai de quem renuncia à Cruz e dela desiste, pois não encontrará o caminho do Paraíso.

Por último, observo que Jesus mostrou o caminho para o Céu como sendo o caminho da Cruz; ou seja, é pela Cruz que se chega ao Céu. Se houvesse alguma rota alternativa, Ele teria mostrado, com palavras e exemplos. Portanto, se a Cruz é o único caminho, não desista dela, carregue-a com amor, paciência e mansidão, e, após, permaneça nela, em obediência ao Pai, até que Ele ache oportuno dar-lhe o devido descanso e a coroa merecida.

A todos a Paz de Jesus e o Amor de Maria, a Santíssima Virgem, Mãe de Deus.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Nossa Senhora de Guadalupe, A Padroeira da América Latina.

História da Aparição


Relato das Aparições de Nossa Senhora de Guadalupe a São João Diego (Juan Diego), indigena azteca, ocorridas do 9 ao 12 de dezembro de 1531.

Primeira Aparição:

Era sábado, muito de madrugada, quando João Diego vinha depois da missa cumprir seus deveres em Tlatilolco.

Ao chegar junto ao monte chamado Tepeyacac, amanhecia; e ouviu cantar acima do cerro; assemelhava o canto de vários pássaros.

Seu canto, muito suave e deleitoso, sobrepassava ao do coyoltoutotl e do tzinizcam e de outros pássaros lindos que cantam.

Parou João Diego, para ver e disse para si: "Por ventura sou digno do que ouço?, talvez sonho?, Me levanto de dormir?, Onde estou?, Acaso no paraíso terreno, que deixaram os antepassados?, Acaso já no céu?"

Estava vendo até o oriente, acima do monte, de onde procedia ao precioso canto celestial.

E assim que cessou repentinamente e se fez o silêncio, ouviu que lhe chamavam de acima do monte e lhe diziam: "Juanito, João Dieguito."

Logo se atreveu a ir aonde lhe chamavam. Não se assutou, ao contrário, muito contente, foi subindo o monte, para ver de onde lhe chamavam.

Quando chegou ao cume viu a uma Senhora, que estava ali de pé e que lhe disse que se aproximasse.

Chegado a sua presença, se maravilho muito de sua sobre-humana grandeza: sua veste era radiante como o sol. As plantas e diferentes ervas pareciam de esmeralda, espinhos brilhavam como o ouro.

Se inclinou diante dEla e ouviu sua palavra, muito suave e delicada, de quem ama e estima muito.

Ela lhe disse: "Juanito, o menor de meus filhos, [de] onde vens?"

Ele respondeu: "Senhora e Rainha minha, acabo de chegar da casa divina, de seguir as coisas divinas, que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados de nosso Senhor".

Ela logo lhe falou e lhe mostrou sua santa vontade.

Lhe disse:

"Sabe e tem entendido, tu o menor de meus filhos, que eu sou a sempre Virgem Maria, Mãe do verdadeiro Deus por quem se vive: Ao criador tudo pertence: Senhor do céu e da terra. Desejo vivamente que se construa aqui um templo, para nele mostrar e dar todo meu amor, compaixão, auxílio e defesa, pois eu sou vossa piedosa Mãe, a ti, a todos vocês juntos os moradores desta terra e aos demais amados meus que me invoquem e em mim confiem; Ouvirei ali seus lamentos e remediar todas as suas misérias, penas e dores. E para realizar o que minha clemência pretende, vai ao palácio do Bispo do México e lhe dirás como eu te envio a manifesta-lhe o que desejo, que aqui me edifique um templo: lhe contarás pontualmente tudo quanto tens visto e admirado, e o que tens ouvido. Tem por seguro que te agradecerei bem e o pagarei, porque te farei feliz e merecerás muito que eu recompense o trabalho e fatiga com que vais procurar o que te encomendo. Olha que já tens ouvido minha ordem filho meu, o menor, anda e põe todo teu esforço."




João Diego respondeu: "Senhora minha, já vou a cumprir tua ordem; por agora me despeço de ti, eu teu humilde servo."

Segunda Aparição:

Havendo entrado na cidade, João Diego se foi ao palácio do Bispo que se chamava Frei João de Zumárraga, religioso de São Francisco.

Quando chegou rogou ao criados que fossem o anunciar. E passado um bom tempo, vieram a chamá-lo, pois havia mandado o senhor Bispo que entrasse.

Logo que entrou, lhe deu o recado da Senhora do Céu; e também lhe disse quanto admirou, viu e ouviu.

Depois de ouvir toda sua narração e seu recado, pareceu não dar-lhe crédito.

O Bispo lhe respondeu: "Outra vez virás, Filho meu, e te ouvirei mais tempo; o vi desde o princípio e pensarei na vontade e desejo com que ten vindo."

João Diego saiu e sentiu muito triste, porque de nenhuma maneira se realizou sua mensagem.

No mesmo dia voltou e contou com a Senhora do Céu, que lhe estava aguardando, ali mesmo onde lhe viu a primeira vez:

"Senhora, Rainha minha, fui aonde me enviaste a cumprir teu mandato, o vi e contei tua mensagem, assim como me ordenaste; Me recebeu benignamente e me ouviu com atenção; mas por quanto não me respondeu, pareceu que não teve certeza."

Disse-me: "Outra vez virás, te ouvirei com mais tempo, vi desde o princípio o desejo e vontade com que tens vindo. Compreendi perfeitamente na maneira que me respondeu que pensa que é talvez invenção minha que tua queiras que aqui te façam um templo e que acaso não é da ordem tua; Pelo que te rogo encarecidamente, Senhora e Rainha minha, que a alguns dos importantes, ou conhecidos e respeitados e estimados, lhe encarregues que leve tua mensagem, para que lhe creiam; porque eu sou sou um homenzinho, sou um cordel, sou uma escada de tabuas, sou pó, sou folha, sou gente miúda, e teu, Rainha minha, o menor de teus filhos, Senhora, me envias a um lugar por onde não ando e onde não paro. Perdoa-me que te cause tristeza e caia em teu desprezo, Senhora e Dona minha."

Respondeu-lhe a Santíssima Virgem:

"Ouve, Filho meu, mais pequeno, tem entendido que são muitos meus servidores e mensageiros a quem posso encarregar que levem minha mensagem e façam minha vontade; Mas é preciso que tu mesmo solicites e ajudes e que com tua mediação se cumpra minha vontade. Muito te rogo, filho meu, o mais pequeno, e com rigor te mando, que outra vez irás ver ao Bispo. Dai-lhe meu nome e faça-o saber por inteiro minha vontade: que tem que por por obra o templo que lhe tenho pedido. E outra vez diga que eu em pessoa, a sempre Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, te envia."

Respondeu João Diego: "Senhora e Rainha minha, não te cause eu aflição; de muito boa vontade irei cumprir teu mandato; de nenhuma maneira deixarei de fazê-lo nem tenho por penoso o caminho. Irei a fazer tua vontade, mas acaso não serei ouvido com agrado; ou se fosse ouvido, talvez não me crerá. Amanha a tarde quando se ponha o sol virei a dar resposta a tua mensagem, com o que me responda o prelado. Já me despeço, minha Rainha e Senhora. Descansa entretanto". Logo foi ele a descansar em sua casa.


Terceira Aparição:

Ao dia seguinte, domingo muito de madrugada, saiu de sua casa e foi instruir-se das coisas divinas e estar presente na missa para ver em seguida ao prelado.

Quase às dez, se apresentou, depois de que ouviu Missa e se dispersaram as pessoas. Foi João Diego ao palácio do senhor Bispo.

Apenas chegou, fez todo empenho para ver-lo: outra vez com muita dificuldade o viu; se ajoelhou a seus pés; entristeceu-se e chorou ao contar o mandato da Senhora do Céu, que talvés não cresse em sua mensagem e a vontade da Imaculada de erigir seu templo onde manifestou que o queria.

O Senhor Bispo, para certificar-se lhe perguntou muitas coisas, onde a viu e como era; e ele contou tudo perfeitamente ao senhor Bispo.

Mais ainda que explicou com precisão a figura dela e quanto havia visto e admirado, que em todo se descobria ser ela a sempre Virgem Santíssima Mãe do Salvador Nosso Senhor Jesus Cristo;

Sem dúvida, o Bispo não lhe deu crédito e disse que não somente por seu discurso e solicitude se havia de fazer o que pedia; que, além do que, era muito necessário algum sinal para que pudesse crer que lhe enviava a mesma Senhora do Céu.

Assim que o ouviu disse João Diego ao Bispo: "Senhor, olhai qual tem de ser a sinal que pedes; que logo irei a pedir a Ela, a Senhora do Céu que me enviou aqui."

Vendo o Bispo que aceitava a tudo sem duvidar nem retratar nada, o mandou embora. Mandou imediatamente umas pessoas de sua casa, em quem podia confiar, que lhe seguissem e descobrissem aonde ia e a quem via e falava.

Assim se fez. João Diego caminhava na estrada; os que vinham atras dele, onde passa a barranca, perto do poente do Tepeyacac, lhe perderam; e ainda que mais buscassem por todas as partes, em nenhuma lhe viram.

Assim é que se regressaram, não somente porque se fastigaram, mas sim também porque lhes estorvou seu intento e lhes deu enjôo.

Entretanto, João Diego estava com a Santíssima Virgem, contando-lhe a resposta que trazia do senhor Bispo; que foi ouvida pela Senhora e lhe disse:

"Bem está filhinho meu, voltarás aqui amanhã para que leves ao Bispo o sinal que te tem pedido; com isto te creerá e acerca de isto já não duvidará, nem de ti suspeitará; e sabe, filhinho meu, que eu te pagarei teu cuidado e o trabalho e cansaço que por mim tens empreendido; vai agora, que amanhã aqui te aguardo."

Quarta Aparição:

No dia seguinte, segunda-feira, quando tinha que levar João Diego algum sinal para ser acreditado, já não voltou.

Porque quando chegou a sua casa, um tio que tinha, chamado João Bernardino, havia tido uma enfermidade,e estava muito grave.

Primeiro foi a chamar a um médico e lhe auxiliou; mas já não dava tempo, já estava muito grave.

Pela noite, lhe rogou seu tio que de madrugada saisse e fosse a Tlatilolco a chamar a um sacerdote, que queria confessar-se, porque estava muito certo de que era tempo de morrer e que já não se levantaria nem ficaria curado.

Na terça, muito de madrugada, foi João Diego de sua casa a Tlatilolco a chamar ao sacerdote; e quando vinha chegando ao caminho que sai junto a ladeira do monte do Tepeyacac, até o poente por onde tinha costume de passar, disse: "Se me vou direto, não irei ver a Senhora, e em todo caso que me detenha, para que leve o sinal ao prelado, segundo me pediu; Que primeiro nossa aflição nos deixe e primeiro chame eu depressa ao sacerdote; o pobre de meu tio o está certamente aguardando." logo deu volta ao monte; subiu por entre ele e passou ao outro lado, até o oriente, para chegar logo ao México e não o deteve a Senhora do Céu. Pensou que por onde deu a volta não podia ver-lhe.

A viu descer do cume do monte e que esteve olhando até onde antes ele a via.

Saiu a seu encontro a um lado do monte e lhe disse: "Que fazes, Filho meu, o menor? Aonde vais?". Ficou com pena dele um pouco, ele teve vergonha, ou se assustou.

Se inclinou diante dEla e a saudou, dizendo:

"Rainha minha, Senhora, desejo que estejas contente. Como tens amanhecido?, Estás bem de saúde, Senhora e Rainha minha? Vou causar te aflição: sabe, Rainha minha, que está muito mau um pobre servo teu, meu tio: lhe tem dado a peste, e está para morrer. Agora vou rápido a tua casa do México a chamar a um dos sacerdotes amados de nosso Senhor, que o vai confessar; porque desde que nascemos estamos a aguardar o trabalho de nossa morte. Mas vou a faze-lo, voltarei logo outra vez aqui, para ir levar tua mensagem. Senhora e Rainha minha, perdoa-me, tem por agora paciência; não te engano. Filha minha, a mais pequena, amanhã virei a toda pressa." ( A Virgem Santíssima chamava a João de: Filhinho meu, o mais pequeno, em alusão a sua simplicidade, e ele pensando tratar-se de uma saudação disse a Virgem : Filhinha minha, a mais pequena) .
Depois de ouvir a João Diego, respondeu a piedosíssima Virgem:

"Ouve e tem entendido Filho meu, o mais pequeno, que é nada o que te assusta e aflige; não se turbe teu coração; não temas essa enfermidade, nem outra algum enfermidade e angustia. Não estou eu aqui?, Não sou tua Mãe?, Não estás sob minha sombra?, Não sou eu tua saúde?, Não estás por ventura em meu manto?, que mais tem precisarias?. Não te apene nem te inquiete outra coisa; não te aflija a enfermidade de teu tio, que não morrerá agora; está seguro de que sarou." (E então sarou seu tio, segundo depois se soube).

Quando João Diego ouviu estas palavras da Senhora do Céu consolou muito; ficou contente. Rogou-lhe que quanto antes o mandasse a ver ao senhor Bispo, a levar algum sinal e prova, a fim de que cresse.

A Senhora do Céu lhe ordenou logo que subisse a cume do monte, onde antes a via. Disse-lhe:

"Sobe, Filho meu, o mais pequeno, ao cume do monte; ali onde me viste e te dei ordens, acharás que há diferentes flores; corte-as, junte-as, recolha-as; em seguida desce e trazei a minha presença."

Rápido subiu João Diego ao monte. E quando chegou a cume, se assombrou muito de que houvessem brotado várias e maravilhosas rosas de Castila, antes do tempo em que se dão, porque o gelo da estação endurecia o solo.

Estavam muito fragrantes e cheias do orvalho da noite, que se pareciam pedras preciosas.

Logo começo a corta-las; as juntou todas e as colocou em seu peito. O cume do monte não era lugar em que se dessem nenhuma flor, porque tinha muitos pedras, abrolhos, espinhos; só nasciam ervas ralas, então era o mês de dezembro, em que todo o cume começa a perder o gelo.

Desceu imediatamente e trouxe a Senhora do Céu as diferentes flores que foi cortar; Assim a Virgem as colheu com sua mão e as colocou no peito, dizendo-lhe:

"Filho meu, o mais pequeno, esta diversidade de flores são a prova e sinal que levarás ao Bispo. Lhe dirás em meu nome que veja nelas minha vontade e que ele tem que cumprir. Tú és meu embaixador, muito digno de confiança. Rigorosamente te ordeno que apenas diante do Bispo despregues tua manta e descubras o que levas. Contarás bem tudo; dirás que te mandei subir ao cume do monte, que fosse cortar flores, e tudo o que viste e admiraste, para que possas induzir ao prelado que dê sua ajuda, com objetivo de que se faça e erija o templo que tenho pedido."

Depois que a Senhora do Céu lhe deu seu conselho, se pôs a caminho pela estrada que vai direto ao México;

Já contente e seguro de sair bem, trazendo com muito cuidado o que portava em sua manta, alegrava-se na fragrância das variadas e lindas flores.



O milagre da Imagem

Ao chegar João Diego ao palácio do Bispo saíram a seu encontro o mordomo e outros criados do prelado.

Rogou-lhes que lhe dissem que desejava vê-lo; mas nenhum deles quis, fingindo como que não lhe ouviam, seja porque era muito cedo, seja porque já lhe conheciam, que os molestava, porque lhes era inoportuno; além do que já lhes haviam informado seus companheiros que lhe perderam de vista, quando haviam ido em sua perseguição.

Longo tempo esteve esperando João Diego. Como viram que a muito estava ali, de pé, com a cabeça baixa, sem fazer nada, decidiram chamá-lo em todo acaso; além do que, ao parecer trazia algo que portava em seu manto, por isso se acercaram a ele, para ver o que trazia e satisfazer a curiosidade.

Vendo João Diego que não lhes podia ocultar o que trazia, e que por isso lhe haviam de molestar, empurrar e bater, descobriu um pouco que eram flores; e ao ver que todas eram diferentes, e que não era então o tempo em que se davam, se assombraram muitíssimo disto, e mesmo porque estavam muito frescas, e tão abertas, tão fragrantes e tão preciosas.

Quiseram colher e tirar algumas; mas não tiveram sorte as três vezes que se atreveram a tomá-las; porque quando iam colhê-las já não se viam verdadeiras flores, mas sim que lhes pareciam pintadas ou lavradas ou bordadas na manta.

Foram logo dizer ao senhor Bispo o que haviam visto e que pretendia vê-lo o índio que tantas vezes havia vindo; o qual até muito tempo aguardava, querendo vê-lo.

Caiu, ao ouvir isto, o senhor Bispo na conta de que aquilo era a prova, para que se certificasse e cumprisse o que solicitava o índio.

Em seguida mandou que entrasse. Logo que entrou, se humilhou diante dele, assim como antes o fizera, e contou de novo tudo o que havia visto e admirado, e também sua mensagem.

João Diego lhe disse: "Senhor, fiz o que me ordenaste, que fosse a dizer a minha Ama, a Senhora do Céu, Santa Maria preciosa Mãe de Deus, que pedias um sinal para poder crer-me que tens de fazer o templo onde ela te pede que o erijas; e além do que lhe disse que eu te havia dado minha palavra de trazer-te algum sinal e prova, que era de sua vontade. Acolheu a teu recado e fez benignamente o que pedes, algum sinal e prova para que se cumpra sua vontade. Hoje muito cedo me mandou que outra vez viesse a vê-te; lhe pedi o sinal para que me creias, segundo me havia dito que me daria; e de certo o cumpriou; me despachou ao cume do monte, aonde antes já a via, e que fosse a cortar varias flores. Depois que fui a corta-las as trouxe abaixo; Ela as colheu com sua mão e de novo as entregou em meu colo, para que te as trouxesse e a ti em pessoa as desse. Ainda que eu sabia bem que no cume do monte não é lugar para que se dêem flores, porque sou há muitos riscos, abrolhos, espinhos, pedra, nem por isso duvidei. Quando fui chegando ao topo do monte, vi que estava no paraíso, onde havia juntas todas as várias e maravilhosas rosas de castila, brilhantes de orvalho, que logo fui a cortar. Ela me disse por que te as havia de entregar; e assim o faço, para que nelas vejas o sinal que me pedes e cumpras sua vontade; E também para que apareça de verdade de minha palavra e de minha mensagem. Ei-las aqui: recebei-las."

Tirou logo sua manta, pois tinha em seu peito as flores; e assim que se espalharam pelo solo todas as diferentes flores, se desenharam de repente na preciosa imagem da sempre Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, da maneira que está e se guarda hoje em seu templo do Tepeyacac, que se chama Guadalupe.

Logo que a viu o senhor Bispo, ele e todos os que ali estavam, se ajoelharam e muito a admiraram; se levantaram para vê-la, se entristeceram, mostrando que não a contemplaram com o coração e o pensamento.

O senhor Bispo com lágrimas de tristeza orou e lhe pediu perdão de não ter posto em obra sua vontade e seu mandato.

Quando se pôs de pé desatou do pescoço de João Diego, do qual estava atada, a manta em que se desenhou e apareceu a Senhora do Céu.

Logo a levou e foi colocá-la em seu oratório. Um dia mais permaneceu João Diego na casa do Bispo, que ainda lhe deteve.



No dia seguinte lhe disse: "Vai, mostrar-me onde é vontade da Senhora do Céu que lhe erijam seu templo."

Imediatamente convidou a todos para fazê-lo.

 Muito bom este documentário abaixo.
 
http://youtu.be/3A2UtAKxjuA


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Libertação de Casais e do Alcoolismo - Por Padre Rufus Pereira.



Nós lemos em muitos lugares do Evangelho como o Senhor traz soluções para todo tipo de problema dos homens. Aqui mesmo no Brasil, lembro-me da primeira vez que vim e fiquei na casa de um dos líderes da Renovação Carismática Católica (RCC) e aconteceu de ele me contar que o filho dele estava perturbado e nunca saia do quarto. Não era uma razão tão severa como falei para vocês daquele jovem da Uganda.

Ele estava me falando que, imediatamente, depois de eu ter feito uma oração pelo seu filho, ele deixou de ficar sozinho dentro do quarto e passou a viver uma vida normal. Ou seja, mesmo nas pequenas coisas, o poder divino de Jesus, mesmo nos casos em que parece não haver nenhuma solução para a medicina. Apesar de todos os médicos serem de fato dons para nós, há muitas situações em que não há uma solução médica.

Há muitos dias atrás, um líder de grupo de oração em Bombaim me pediu para rezar por uma menina que estava havia três semanas na área psiquiátrica do hospital. Eu disse: "Se ela puder participar de um retiro conosco poderá ajudá-la bastante”. Para minha surpresa, ela veio me ver na manhã seguinte, num encontro, e me disse que havia sido enviada pelo coordenador do grupo de oração. Fiquei sabendo que aquele coordenador era tão zeloso, que foi até aquela clínica psiquiátrica e perguntou aos médicos se eles permitiriam que aquela moça fizesse um retiro de três dias. Os médicos disseram que se ela saísse, eles não a admitiriam novamente no hospital. A moça ouviu isso, tomou a decisão por ela mesma e foi ao retiro. Fiquei com raiva dela porque ela foi ao meu escritório e não ao local do retiro, que só começaria à noite, e ainda era de manhã, e ela havia se desligado do programa do hospital. Eu disse a ela que não me responsabilizaria por ela. O retiro começou à noite e vi que ela não estava. O coordenador me disse que eu a magoei tanto que ela não queria mais ir ao retiro. Eu disse a ele que eu precisava ter dito a ela aquilo porque ela não poderia ter se desligado do tratamento no hospital.

Duas semanas depois, uma jovem veio até mim na fila de confissão, e percebi que era a mesma jovem. Ela escreveu a confissão e disse: "Padre, eu te odeio porque o senhor me tratou muito mal. Eu não queria fazer qualquer retiro com o senhor e vim aqui por engano. Mas o que eu ouvi tocou tanto a minha vida que eu acredito que o Senhor quis que realmente eu viesse a esse retiro”.

Aquele retiro mudou tanto a vida dela que ela começou um grupo de oração dentro da casa dela. Até hoje ela continua evangelizando. Ela casou e eu fui o celebrante do casamento dela. Ela teve três filhos. Ela diz que o nome da família dela é "Jesus". J" é a primeira letra do nome do marido dela que é "John" (João). "E" é a letra do primeiro nome do filho dela. "S" é a primeira letra do nome da filha. "U" é do nome do terceiro filho. "S" é a primeira letra do nome dela.

Os médicos diziam que ela sempre precisaria de tratamento psiquiátrico e agora estava ali com a família, todos cheios do Espírito Santo. Quando se vai à casa dessa família, e eu fui lá, parece-se que está na casa de Jesus. E é assim que toda família cristã deve ser.

Um dos piores momentos que as famílias enfrentam são problemas muito comuns. Quando a filha parece estar apaixonada por uma pessoa que não parece ser muito boa, e a menina não consegue perceber isso de modo algum.

Uma família veio me ver. Eu conhecia o marido e a mulher muito bem. Eles haviam sido meus "pupilos" havia muito tempo. E eles me disseram:"Padre, ela está apaixonada por um rapaz que não é cristão, não é a pessoa certa para ela, é mau caráter e pertence a gangues. E acreditamos que ele tenha lançado certo tipo de magia nela". Eu perguntei a essa moça: "O que você gostaria de dizer?”. Ela disse: "Padre, eu o amo e vou me casar só se for com ele”. Eu disse a ela: "Vou dar um retiro para jovens na semana que vem. Você quer ir a este retiro?" Eu pensei que ela fosse dizer "não", mas eu estava rezando e para minha grande surpresa ela disse "sim".

No retiro, enquanto eu estava falando estava rezando por ela. Imediatamente, após essa palestra ela foi ao quarto de uma amiga, começou a chorar e disse: "Agora, meus olhos estão abertos. Eu não amo aquele rapaz". O feitiço que aquele rapaz tinha lançado sobre ela estava quebrado.

Mas ele não desistiu. Ele vinha para a casa de retiro todos os dias para se encontrar com ela. Mas a gente trancava as portas e ninguém conseguia sair ou entrar. Mas ele começou a ligar e ninguém atendia ao telefone. No final do retiro, eu a enviei para outra cidade para um grupo de oração que eu conhecia para que ela pudesse crescer espiritualmente e não ser ameaçada pelo rapaz. Hoje ela é uma evangelizadora de jovens.

O Senhor pode também trabalhar em outras áreas da nossa vida, nas quais a pessoa podia acreditar que nunca houvesse solução. Um dos maiores problemas no mundo é o alcoolismo. E pessoas vêm sempre para ver o que pode ser feito. E a maneira mais natural é rezar por elas, mas há também maneiras estranhas que o Senhor usa para curar.

Vocês querem conhecer duas maneiras estranhas? Desde que vocês não tentem fazer por vocês mesmos o que vou dizer.

Um dia, uma família de quatro irmãos veio me ver. Percebi que eles eram unidos e o um irmão veio do Golfo Pérsico, onde podia beber à vontade. Mas quando chegou em casa começou a beber às 5h da manhã até tarde da noite. Bebia até duas garrafas por dia. Então, eu perguntei e ele: "O que você gostaria que eu fizesse?" Ele me disse que queria um whisky da Escócia. Eu disse a um dos irmãos: "Pega esse copo e traz com água para mim”. O irmão que estava recebendo oração disse que eu estava errado. Eu disse: "Calma". Eu abençoei e dei a ele para que bebesse. Ele bebeu e pediu outro. Peguei outro copo, abençoei e dei a ele. Ele disse: "Nunca tomei um whisky tão bom". E aí eles voltaram para casa e nunca mais entraram em contato comigo. Tenho certeza de que nunca mais ele bebeu wisky depois disso. Muitas vezes, fico me perguntando o que pode ter acontecido. Talvez Deus tenha permitido que eu transformasse a água em whisky. Mas, na verdade, foi a água viva do Espírito Santo que ele bebeu.

O Senhor também pode usar outras maneiras para fazer incríveis milagres em nossas vidas. Sempre olho para meu relógio. Ele me lembra de algo que aconteceu há anos. Jesus está procurando toda brecha possível que Ele possa usar para trazer cura e libertação para nossa vida. Ele pode até usar o relógio. Na minha paróquia, o pior dos alcoólatras era um tipo bandido, de quem as pessoas tinham medo. Um dia, ele veio bem cedo e me pediu dinheiro para tomar bebida. Eu não lhe dei. No dia seguinte, ele retornou bem cedo e me fez uma pergunta estranha. Ele me perguntou: "Padre, o senhor tem relógio?" Eu disse que sim, olhei para meu braço e estava sem o relógio. Ele levantou a mão e me mostrou o relógio na mão. Ele me disse que o viu em cima de minha mesa e o roubou no dia anterior. Ele disse que saiu muito feliz, dizendo: "Agora, posso comprar bebida". Ele foi à melhor casa de bebidas de Bombaim. Ele bebeu, estava chegando o final da noite e o dono do bar perguntou sobre o dinheiro para ele pagar o que estava bebendo. Ele disse que tinha um relógio que pagaria tudo. Ele me disse que todas as vezes que ele tentava pegar o relógio no bolso dele uma mão invisível o impedia e uma voz dizia: "Vá devolver esse relógio ao padre Rufus".

Você pode dizer que ele estava alucinado porque estava bêbado. Não sei disso. Mas só sei que quando ele veio me devolver o relógio, contou-me que todos no bar começaram a ouvir a mesma voz: "Vá devolver esse relógio ao padre Rufus". O dono do bar disse: "Saia deste lugar. Queremos dormir e não conseguimos porque ficamos ouvindo essa voz". Jogaram-no para fora do bar.

Ele andou à noite inteira pala minha paróquia e veio de manhã cedo para meu escritório e me disse: "Padre, reze por mim. Eu quero parar de beber". O maior alcoólatra da paróquia parou de beber. Ele contou para o amigo que disse que também queria receber oração. Rezei. No outro dia, eles trouxeram mais dois. Eu disse para mim mesmo: "Se eles voltarem para a casa deles, eles serão tentados novamente". Tinha um quarto vazio na minha paróquia. Eu pedi ao padre que estava lá se eles poderiam ficar lá. O padre me disse: "Sim, mas é sua responsabilidade". Eu disse: "Não se preocupe".

Eu os coloquei lá, arranjei uns serviços para eles não ficarem desocupados e pedi a um padre que os ficasse observando. De repente, daqueles quatro o número foi para 30. A única paróquia do mundo que tem 30 alcoólatras numa casa.

Mais tarde, tive que deixar aquela paróquia. Aquele grupo cresceu e se tornou um dos maiores grupos de recuperação de alcoólatras do mundo. E tudo começou com o meu relógio.

Eu gostaria de dizer que por um outro lado pode haver coisas que possam nos machucar. Muitas vezes, sem pensar, nós podemos estar utilizando artigos para decoração que podem estar sendo usados para trazer o mal para nossa vida. Gostaria de dizer que há um objeto de decoração com um elefante e um ratinho que é bastante popular na Índia. Uma das minhas alunas na escola de catequese me disse que todos os dias via ratos roendo os pés dela. Eu disse a ela que não via rato algum, mas os colegas disseram que devia haver sim porque havia marcas dos dentes nos pés dela. Eu rezei por ela. Nada mudou. Mesmo que houvesse cortina, os ratos subiam e roíam seus pés. Ela veio uma terceira vez para ser atendida por mim. Eu perguntei ao Senhor o que fazer. Ela tinha um objeto no braço e eu perguntei: "Quem te deu?" Ela disse: "Não sei, padre". Eu fiquei com aquele objeto e daquele dia em diante não houve mais o problema. Aquele objeto, que ela usava nas mãos, tinha a forma da cabeça de dois elefantes, que é muito comumente usado no meu país. E é um símbolo de uma entidade indiana. Perto do elefante há um rato. O mal entrou na vida daquela moça através do objeto.

Muitas pessoas aqui no Brasil utilizam símbolos de outros países aqui. Essas coisas não são tão inocentes como vocês possam imaginar. Posso contar para vocês diversas histórias de diversos tipos.

"Não há outro nome pelo qual possamos ser salvos, a não ser pelo Nome de Jesus. Aqueles que clamarem pelo Nome de Jesus serão salvos".
 
 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Entrevista da Canção Nova com Padre Rufus


"A cura interior é necessária para uma libertação efetiva e duradoura"

Durante sua passagem pela Canção Nova dos dias 12 a 17 de novembro – quando conduziu o Acampamento de Cura e Libertação – o sacerdote indiano e exorcista padre Rufus Pereira concedeu uma coletiva para as mídias do Sistema Canção Nova de Comunicação sobre a necessidade de cura e libertação das pessoas.

cancaonova.com: Qual a importância de trilhar um caminho de cura e libertação?

Padre Rufus: Como tenho escrito – com frequência em meus livros e nas pregações – existe algo que é negligenciado pelas pessoas até mesmo no ministério de libertação: depois que uma pessoa recebeu oração de libertação é preciso se certificar de que ela está liberta. Temos de nos certificar de que aquela pessoa vai manter a sua cura. O próprio Jesus nos alertou sobre isso, ou seja, que quando o espírito mau deixa a pessoa ele vai querer voltar. Orientamos a pessoa que recebeu a cura sobre a necessidade de passar mais tempo em oração, de ler a Bíblia e, especialmente, de se engajar numa boa comunidade paroquial que a ajude a trilhar um caminho com Deus. Dessa forma, ela vai manter a cura durante toda a sua vida.

cancaonova.com: Muitas pessoas deixam de receber oração de cura e libertação com medo de possíveis manifestações. O que dizer a essas pessoas?

Padre Rufus: A mesma coisa que Jesus disse a todos: "Não tenhais medo!". Eu posso testemunhar que eu era o rapaz mais tímido e medroso que já existiu e o Senhor escolheu a mim para fazer este trabalho perigoso e difícil. E eu digo às pessoas que essas coisas são apenas manifestações, nada vai acontecer com elas e com os demais. Nós dizemos nos encontros que elas podem vir tranquilas, pois nada vai lhes acontecer. Digo-lhes, então, a mesma coisa que Jesus: "Não tenhais medo!".

Cancaonova.com: Que influência existe entre as doenças psíquicas e a ação do demônio na vida das pessoas? Há relação entre ambas?

Padre Rufus: A relação existe e ela está tanto no problema quanto na solução. Com frequência, quando as pessoas têm ferimentos e mágoas profundas, isso pode abri-las aos ataques diabólicos. Da mesma maneira, quando ajudamos a pessoa a realizar uma cura emocional profunda, automaticamente as portas são fechadas para os ataques das forças malignas. Por isso eu sempre faço esta declaração quando dou formação para padres e pessoas desse ministério [cura e libertação]: que a cura interior é necessária para uma libertação efetiva e duradoura, da mesma forma que a libertação é necessária para uma cura interior efetiva e necessária.

"A cura interior é necessária para que haja a libertação"

cancaonova.com: Quais são as formas mais comuns de contaminação?

Padre Rufus: A comida e a bebida são as formas mais poderosas de ataques do inimigo de Deus nas pessoas, mas existem outras formas pelas quais nós podemos nos abrir à ação do demônio, especialmente os jovens que estão abertos a certos tipos de programas na internet e na televisão, além das músicas. Existem casos de jovens que acabaram quase que possessos simplesmente por ouvir músicas satânicas e há casos de pessoas que se contaminaram recebendo presentes de pessoas que se diziam amigas, até mesmo no dia do casamento. Muitas vezes, esses presentes são canais para que as pessoas sejam vítimas dos ataques das forças do mal, da mesma forma podemos dizer que marcas no corpo, como tatuagens, podem abrir as portas para o maligno; e até mesmo as imagens religiosas precisam ser abençoadas. No entanto, a forma mais comum de contaminação é quando as pessoas vão a lugares que aparentemente estariam fazendo o bem, mas que estão a serviço das forças do mal.

cancaonova.com: Existe uma forma de evitar essas contaminações? Qual a diferença entre uma contaminação e uma possessão?

Padre Rufus: A possessão acontece, mas é mais rara. Geralmente acontece quando a pessoa convida as forças do mal para possuí-la; pode acontecer quando a pessoa participa de rituais satânicos, infelizmente, não tão raros no Brasil. Pode acontecer quando a pessoa foi consagrada na sua concepção ou no seu nascimento e também pode acontecer quando a pessoa é levada, por engano, a frequentar locais onde cultos satânicos são realizados simuladamente. Como São Paulo diz na Bíblia, com frequência o demônio se apresenta como um anjo de luz e São João diz algo semelhante: que as forças do mal fazem isso para confundir os eleitos. Então nós temos que ser sábios e não tolos.

cancaonova.com: Em vindas anteriores ao Brasil, o senhor declarou que suas experiências de cura e libertação aqui eram também para fins de estudo. Quais são as conclusões que o senhor tem tirado desses estudos?

Padre Rufus: Na minha conclusão, depois de ter ajudado tantos casos e atendido tantas pessoas, vejo que do que mais o Brasil precisa (além é claro de uma boa base econômica – sei disso muito bem) é a libertação dos ataques demoníacos nos casamentos e famílias e a cura nos relacionamentos, nos matrimônios e nas famílias. Todas as vezes em que eu venho aqui tenho a esperança de que Jesus mude tudo; a gente sente a compaixão que Jesus sente por cada pessoa. Como eu disse, gostaria de rezar pessoalmente por cada uma das 200 mil pessoas que passaram por aqui e não pararia até saber que todas foram curadas, mas é uma questão de tempo, porque eu acredito que o Senhor fará todo o restante.




COMO OBTER GRANDES GRAÇAS DE DEUS.


Todos sabemos que Deus é bom, que é Pai, e que abençoa aqueles que ouvem sua Palavra e a põe em prática na vida do dia-a-dia. Isso está gravado no nosso coração, no nosso universo inconsciente. Mas porque temos tantas carências, e, por que, muitas vezes, não conseguimos crer que Deus pode nos ajudar ou resolver nossos problemas?

São muitos os fatores que nos impedem de dar resposta satisfatória.

Entretanto, é preciso deixar bem claro que quem quer receber favores de Deus precisa, antes de tudo, tomar consciência de alguns detalhes que, pela sua importância, são muito mais do que detalhes.

A partir da nossa experiência ao longo de 7 anos em grupo de oração, podemos estabelecer algumas situações que impedem a pessoa de ter acesso à graça de Deus.

Note-se que nada, absolutamente nada, pode deter o poder e tudo o que provém da Bondade Divina, porém, há situações em que nós nos colocamos distante dEle, nos afastando também da graça e de todos os seus benefícios. Portanto, assumir a posição e permanecer em pecado grave é uma OPÇÃO nossa, opção esta que nos torna incompatíveis com a graça de Deus.

Abaixo seguem algumas das conclusões amadurecidas ao longo do tempo, no gratificante trabalho no grupo de oração.

I- Para obter graças de Deus é preciso não estar em situação de pecado grave.

É preciso que se diga que o pecado é uma realidade, uma triste realidade. Todos temos inclinação ao pecado, todos sofremos o duro assédio das tentações, o que, aliás, chega a ser normal. Entretanto, não se pode ter gosto pelo pecado. Se o pecado parece saboroso aos seus sentidos, é sinal de alerta, de perigo. É preciso renunciar a estas situações. Lembre-se que o Senhor disse “quem quiser salvar sua vida, vai perdê-la, mas que perde a vida por causa de mim, vai encontrá-la” (Mat. 16:25). Tal passagem significa que o cristão tem de saber abrir mão de tudo aquilo que se opõe à Vontade Divina, renunciar às situações de pecado, por amor a Deus e ao Reino dos Céus. O pecado grave é um grande bloqueador de graças, por isso, precisa ser evitado a todo custo.

Entretanto, caso você esteja nesta situação, se a sua consciência o acusa ou perturba, não deixa  de recorrer ao insondável manancial da misericórdia de Deus, pois não há pecado, por maior e mais grave que seja, que seja maior que a INCONCEBÍVEL MISERICÓRDIA DE NOSSO SENHOR. Procure um padre, confesse os pecados, sem medo ou vergonha. Saiba que o próprio Cristo concedeu tal autoridade à Igreja, quando afirmou: “Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem não serão perdoados” (João 20: 22-23).

Cada pessoa deve ter seu padre confessor, assim como tem seu médico de confiança. 

A maior parte dos médicos são bons, mas nem todos são da nossa confiança. O mesmo se pode dizer em relação aos padres, entre os quais temos de escolher um de nossa confiança, o nosso padre confessor.

Além disso, seja bem intencionado em tudo, em todas as ocasiões. Em hipótese alguma aja com falsidade ou recorrendo à fraude, à violência, à injustiça ou à desonestidade.

É melhor não ter nada, do que possuir muitas coisas provindas de fonte mal havida.

É melhor não ter palavras, do que usá-las como meio de ofensa ou maledicência às outras pessoas.

II- Converta-se:

É fundamental a intenção de converter-se; romper com o passado, e assumir novo estilo de vida. É importante dizer que todos nós precisamos de conversão. A conversão não acontece uma vez só na vida, é preciso ser melhor a cada dia. O meu amanhã precisa ser melhor que o meu hoje. Precisamos evoluir no Espírito, sempre, sem cessar. Ninguém é convertido, todos estamos em conversão.

Além disso, é fundamental uma contínua vigilância sobre o próprio comportamento e conduta, arrancando as ervas daninhas do pecado antes que criem raízes, pois se deixá-las enraizar vai ser mais difícil e mais sofrível arrancá-las.

III- Peça! Peça muito!! Peça com confiança!!!

“Peçam, e lhes será dado! Procurem, e encontrarão! Batam e abrirão a porta para vocês! Pois todo aquele que pede recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vocês dá ao filho uma pedra, quando ele lhe perde um pão? Ou lhe dá uma cobra quando ele pede um peixe? Se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quando mais o Pai de vocês que está no céu dará coisas boas aos que lhe pedirem” (Mat. 7: 7-11).

É o próprio Cristo que ensina pedir. Portanto, PEÇA!

Mas preciso lhes compartilhar um pequeno detalhe. Além de pedir é preciso saber esperar, esperar o tempo que for preciso. Lembram de quanto tempo Santa Mônica teve de rezar para obter de Deus a graça da conversão de seu filho Santo Agostinho? Há quem diga 16, outros 20, e até quem fale em 30 ANOS. Não se sabe ao certo, de qualquer forma, é muito tempo.

É preciso ter em mente que o tempo de Deus é diferente do nosso. Deus não é caixa eletrônico, não é só apertar os botões e o resultado aparece. Além disso, Deus não é um quebra-galho, que só lembramos quando precisamos de algo.

Lembram o memorável Carlos Drummond de Andrade? “Meu Deus, só me lembro de vós para pedir”, do poema “Prece do Brasileiro”?

Entre nós não pode ser assim. Coloque Deus em primeiro lugar, e tudo o que você precisa lhe será dado em acréscimo (Mat. 6: 32).

É preciso pedir. Pedir com insistência. Reiterar. Pedir de novo, de novo, até receber o que se pede.

Lembram da parábola do juiz injusto (Lucas 18: 2-8)? Aquele juiz que não temia a Deus e que se recusava a fazer justiça a uma pobre viúva, mas que acabou cedendo aos apelos da mulher em razão de sua insistência.

Ora, se um juiz injusto e iníquo é capaz disso, o que se dirá do JUIZ JUSTO, o DEUS TODO-PODEROSO?

Portanto, peça, mas peça com insistência!!!

Outro ponto importante é que durante a sua espera não deve procurar ajuda de outros deuses (seitas, sortistas, advinhos, enfim, àqueles que manipulam forças ocultas, evocam espíritos e coisas do gênero...).

Todo o respeito às outras religiões, mas Deus é um só, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, primeira pessoa da Santíssima Trindade.

Durante a espera, “aceite tudo o que te acontecer, e seja paciente nas situações dolorosas, porque o ouro é provado no fogo e as pessoas escolhidas, no forno da humilhação. Confie no Senhor e Ele o ajudará; seja reto o seu caminho, e espere no Senhor.” (Eclesiástico 2: 4-6).

Sobretudo, tenha uma grande certeza: “Quem confiou no Senhor e ficou desiludido? Quem perseverou no seu temor, e foi abandonado? Quem invocou e não foi atendido? Porque o Senhor é compassivo e misericordioso, perdoa os pecados e salva no tempo do perigo.” (Eclesiástico 2: 10-11).

Não será você a primeira pessoa na história da humanidade a ser esquecida por Deus, de jeito nenhum!!!

Do mesmo modo, deve-se rezar com CONFIANÇA, conforme ensinamento contido na Espístola de São Tiago:



"...Mas peça com fé, sem nenhuma vacilação, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro. Não pense, portanto, tal homem que alcançará alguma coisa do Senhor, pois é um homem irresoluto, inconstante em todo o seu proceder..." (Capítulo 1, versículos 6 a 8) 

IV- Orar com Inteligência e Imaginação:

Outra dica importante para quem quer receber graças de Deus, é a de SER AGRADECIDO (A) sempre, ainda que as coisas não saiam do jeito que você inicialmente quer. E quando você rezar, reze com inteligência, meditando o significado de cada palavra, e imaginando a graça de Deus acontecendo em sua vida.

É!!! É isso mesmo!!! Peça e imagine a graça acontecendo!!! 

Mentalize o que quer receber, cada vez mais alimentando a confiança. “A alma que muito confia, muito alcança.” (Santa Faustina Kowalska).

Também peço a você que não recite as orações de modo mecânico, sem vida e sem devoção. “Quem reza de qualquer jeito, vira qualquer coisa”.

V- Será que o você pede é Bom para Você?

A dúvida a este respeito não deve impedi-lo nem fazê-lo desanimar. Se o que você pede não for bom (ainda que inicialmente o pareça), Deus dará a você algo muito melhor, pois sabe muito bem “dar coisas boas a quem pede”.

Portanto, joelhos no chão e preces aos céus.

Há um universo de graças esperando por você, pois “o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam” (Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios; 2: 9).

“Nec oculus vidit, nec auris audivit, nec in cor hominis ascendit”

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Padre Rufus Ensina: "Como rezar por Libertação!"



O que precisamos fazer na oração de libertação? Precisamos de algo sistemático. Você não pode rezar de qualquer maneira. Jesus ensina como rezar no Evangelho de São Lucas 11,5 “Pedi e recebereis”. Peça uma vez e receberás. Deus não é surdo e Ele nos ama. A oração sempre é respondida porque Deus é nosso Papai.

Como devemos rezar por libertação?

I- Primeiro é preciso saber quais as áreas que estão sobre ataque do demônio. E a primeira área de nossa vida que pode estar sobre ataque do demônio é nossa (1) vontade, pois ela é o maior presente de Deus para nós, Ele respeita nossa liberdade que deve ser usada para o bem e não para nós mesmos e nem para o inimigo.

Qual foi a oração de Jesus quando o demônio estava tentando-o para não caminhar para a crucifixão? “Não seja feita a minha vontade, mas a vontade do Pai.” Quando Jesus nos ensinou a rezar o que Ele disse? “Pai, seja feita a Sua vontade aqui na terra como no céu”. O inimigo quer atacar a vontade, é o que chamamos de atos compulsivos de pecados: drogas, sexo, abuso de crianças... Precisamos rezar como Maria: “Senhor, seja feito a Sua vontade”.

O inimigo pode atacar as nossas (2) mentes com o que chamamos de seitas. E uma vez que um jovem se encontra com essas seitas, é difícil retirá-lo.

O inimigo pode atacar nossas (3) emoções com medos, invejas, tendências suicidas. Que suas emoções não estejam abertas para que o inimigo entre em sua vida. Por exemplo, inveja entre amigos, ciúmes entre profissionais, e tudo mais, principalmente tendências suicidas, isso é trabalho de satanás.

O inimigo pode também atacar nosso (4) corpo. A maioria dos casos que atendi aqui no Brasil principalmente nesses três dias, são casos em que as pessoas disseram que os médicos não puderam curar e nem sabem o que é a doença. O inimigo pode trazer doenças que não tem explicação humana, pessoas que tem dor no corpo inteiro.

Ele quer atacar nossas (5) propriedades, casas, veículos, quarto. Ele ataca principalmente os que são as lideranças do nosso país e na Igreja. Quer atacar o Papa, bispos, padres. O demônio quer atacar os relacionamentos matrimoniais, relacionamentos de família, pais e filhos, e entre irmãos.

Tudo isso é muito importante saber, temos que ser específicos. Eu preciso saber a fonte daquele ataque, e a primeira fonte é a árvore genealógica. Talvez alguns de meus ancestrais foram envolvidos com práticas ocultas, por isso a Igreja nos leva a rezar em cada Missa por aqueles que morreram.

II- Segundo:

"A segunda fonte pelo qual o mal pode nos atacar é nossa própria família"

Outra fonte de ataque pode ser nossos parentes, vizinhos, por causa de inveja e ciúmes.

Estava dando um retiro no Sul da Índia para padres e leigos, e no último dia um homem veio com seu filho que parecia ter uns 15 anos. O seu filho mais velho quando tinha 10 anos fugiu de casa e eles não o encontraram e depois de cinco anos ele voltou, e no outro dia tomou remédio de matar barata e morreu. O segundo filho quando fez 10 anos fugiu de casa e depois de cinco anos voltou e no dia seguinte tomou o mesmo veneno que o irmão. O terceiro filho quando atingiu a mesma idade de 10 anos fugiu de casa e voltou depois de 5 anos, mas a família sabendo do que já tinha acontecido, observava o filho todos os dias. Então o pai trouxe até mim aquele filho que parecia bom menino. Eu perguntei para ele se ele queria se matar, e ele disse que não. Mas que, alguma coisa estava o empurrando para que ele se matasse. E olhando em seus olhos eu sabia o que era; disse ao pai que passaria em sua casa no outro dia. Quando sair do retiro me deram uma carona e eu fui levado no carro com pessoas bem fortes que estavam também fazendo retiro. O pai dizia que achava que era a mulher de seu irmão mais velho, que tinha colocado essa maldição para destruir a família por causa de propriedade. Eu disse ao homem que poderia ser ou não verdade, mas que ele precisa perdoar sua cunhada. E fomos rezar juntos na sala da casa. Depois de um pouco de oração, eu perguntei se estavam sentindo alguma coisa. O rapaz disse que estava sentindo muita dor no corpo. Pedi para que as mulheres saíssem da sala e fechei todas as portas e janelas. Eu fui por trás do garoto e impus minhas mãos sobre ele, e imediatamente ele foi lançado no chão, e o poder do mal era tão forte que todos os homens precisavam segurá-lo. Ele disse que estava bem, mas quando o soltaram ele correu para se jogar num poço, os homens o seguraram e eu pedi para não soltá-lo. E quando Deus disse que estava tudo certo eu pedi para soltá-lo. Enquanto os homens estavam suados de segurá-lo, o pai estava ajoelhado rezando e chorando, e eu disse ao pai: “quero que você peça perdão ao seu filho. Mesmo sabendo que o demônio é o culpado e que sua cunhada tenha colocado a maldição, peça perdão ao seu filho”. Quando aquele homem olhava para o filho e dizia me perdoa filho, o demônio respondia cala boca. E eu disse ao pai: “é uma luta entre você e o demônio pela vida de seu filho”. E foi esse amor humilhante do pai, que quebrou o poder de satanás.

A segunda fonte pelo qual o mal pode nos atacar é nossa própria família por causa de inveja e dos bons casamentos, ou ciúmes por causa da situação financeira, ou somente por raiva.

A terceira fonte sou eu mesmo, não culpe somente os membros de sua família. Se eu fui a qualquer um que não seja Jesus e me abri ao poder do mal, a culpa é minha. Se me expus a práticas ocultas, aos líderes de espíritos, aqueles que prometem trabalho não em nome de Jesus, então estou me expondo ao poder de satanás e que segue até a quarta geração. Esta é a principal fonte do mal, eu mesmo.

III- Terceiro: Em terceiro lugar, eu preciso saber quais são os meios de comunicação que me atingem com o mal. E o demônio vai usar todo meio de comunicação para destruir você, músicas, presentes e até mesmo objetos religiosos. Ele nunca dorme, nunca se cansa. Nós dormimos, nos cansamos, por isso somos atacados. Ele pode usar comida e bebida para nos atacar.

O inimigo pode usar também a música, rock pesado, música satânica. Eu vi a juventude ser possuída quando estava ouvindo uma música satânica. A pessoa pode ser possuída vendo alguns programas na internet e também na TV. Em alguns países da Europa eu vi que só colocam joguinhos tolos para as crianças, desenhos violentos, sexo e nada para a família. Por isso devemos agradecer a Deus pelas TV's católicas do mundo, especialmente a Canção Nova. Por isso eu agradeço a Deus por pessoas como Monsenhor Jonas, Eto [Welinton Jardim], Luzia [Santiago] e outros líderes. Muito mais ainda precisa ser feito no Brasil, muito já foi feito, mas muito mais precisa ser feito.

O inimigo pode usar o telefone com chamadas mudas, onde do outro lado a pessoas podem estar colocando uma maldição, e até por e-mails.

Ele pode usar presentes. Tenha cuidado com presentes que recebe e de quem recebe, principalmente presentes de casamento. Eu estava rezando por um jovem que eu conhecia, era recém-casado, logo após o casamento foram para a lua de mel, e quando voltaram para Bombain ele me ligou e foi se encontrar comigo. Ele me disse que os primeiros dias da lua de mel foram lindos, mas depois de alguns dias, não conseguiam ter um relacionamento sexual certo e estavam muito tristes. Eu fiz uma oração, e a jovem estava me dizendo que ela já tinha se apaixonado por outro jovem, mas ela descobriu que ele não era bom e cortou o relacionamento, e que o homem disse que queria vê-la casar, mesmo como outro. Então ela o convidou para seu casamento. Seu esposo, disse que no dia casamento abriram os presentes e tinha um presente desse rapaz do último relacionamento. E sabe o que tinha naquele presente? Era uma roupa íntima suja, e com frequência roupa íntima suja é usada para maldição, e tinha também preservativos. A gente não queria ter filhos, disse o jovem, e usei os preservativos que tinha e quando acabou me lembrei dos preservativos que tinha no presente e usei, e a partir daquele dia não conseguimos ter relação sexual. Então o que eu fiz? Abençoei os presentes pedindo ao Senhor para destruir o mal e rezei pelo casal. No outro dia ele me ligou e disse: “padre, continuamos nossa lua de mel, tudo está perfeito”.

O inimigo pode usar objetos religiosos colocando força maligna neles, eu não acreditaria nisso, se eu mesmo não tivesse visto. Havia uma família em Bombain muito próxima a mim. A mãe da família me ajudava a rezar por libertação e o filho mais jovem era também meu assistente. Eles tinham um grupo de oração em casa. Um dia, esse jovem acabou me dizendo: “padre tenho vergonha de lhe dizer, mas nos últimos nove meses tenho dificuldade de rezar e ficar em casa, prefiro ficar fora. Na nossa casa não tem mais amor e partilha. O senhor poderia rezar uma Missa pela cura da nossa família?” Eu rezei a Missa pela cura da família. Depois da Missa trouxeram uma estátua do Sagrado Coração de Jesus, muito linda, muito cara. Eu abençoei a estátua e rezei, e enquanto estava fazendo isso, a esposa do irmão mais velho, que era filipina, caiu no chão e começou a falar possessa pelo demônio, que usava a voz da esposa de um casal amigo deles, que era sócio na imprensa era um casal hindu. E quando eu abençoava a voz era da esposa do sócio, e ela começou a falar a língua que ela não conhecia e começou a dizer em hindu: “eu dei essa estátua para essa família e coloquei maldição para destruir essa família porque são casais amados, enquanto meu casamento é tão ruim, são tão ricos e nós temos todo tipo de problemas. Coloquei uma maldição nessa imagem caríssima para destruí-los”. O demônio usa até de objetos sagrados. Quando ela voltou a consciência não sabia o que estava acontecendo e não contei para ela. Eu disse para essa família que estátua tinha que sair da casa naquela noite, que não poderiam mantê-la nem por mais um dia. Eles pegaram dois martelos quebraram a estátua em vários pedaços e jogaram no mar e continuaram a fazer o lindo trabalho no ministério.

Conclusão: sempre abençoe os objetos religiosos, mesmo coisas trazidas de lojas. Você tem certeza que não foi amaldiçoado? O inimigo é esperto, usa de tudo para destruir a Igreja e as famílias católicas, tenha tudo abençoado em sua casa.

Somente quando sei as causas das aflições demoníacas, os meios que usa para contaminar-me é que eu posso rezar. Simplesmente fazer o sinal da cruz pode ser uma oração poderosa de libertação, rezando o Pai-Nosso. Mas na Renovação Carismática Católica (RCC) vemos o poder de rezar em línguas para libertação de alguém. Rezo em línguas porque o Espírito Santo sabe os problemas das pessoas. João diz em sua carta: que o mundo está sob o poder de satanás, essa é uma má notícia, mas quero terminar com uma boa notícia, Jesus diz: “não tenhais medo, porque eu venci o mundo”.

Comando direto para expulsar as forças malignas - Oração de Libertação - Igreja Católica Apostólica Romana.

  COMANDO DIRETO PARA EXPULSAR AS FORÇAS MALIGNAS JESUS eu glorifico o TEU NOME , pois ELE está acima de todo nome; porque diante da invo...